Lula embarcou na onda do negacionismo também
A soberba precede à ruína; o poder leva à soberba. Parece que líderes políticos, dirigentes de empresas e instituições, esquecem-se destas máximas.
Bolsonaro, negacionista convicto, insistiu com a cloroquina e a ivermectina, negando a ciência, que indicava outras medidas contra a pandemia do Coronavírus. Mais de um milhão de mortos (pouco mais de 700 mil nos dados oficiais, subnotificados).
Lula, ao sancionar o uso do ozônio em tratamentos médicos complementares, também surfa nas ondas negacionistas, já que este tratamento não é aprovado pelo Conselho Federal de Medicina (até aí, nada de mais, uma vez que este conselho perdeu a credibilidade ao não contraindicar a cloroquina, para bajular o então presidente), nem pela Anvisa, tampouco pela FDA, órgão que regulamenta tratamentos médicos nos Estados Unidos. Mesmo que os danos à população sejam menores que os do famigerado kit covid, é preocupante, e perigoso, um chefe de Estado assumir tal postura.