Distribua as cartas sempre usando a faca e o queijo

Segundo hipóteses construídas ao longo de uns 30 anos. Vira copos tinha um sonho, ser presidente do Brasil. Correu atrás e hoje é uma pessoa realizada. Chegou a um patamar alcançados por muito poucos. Na história da humanidade este feito pode ser comparado a Jesus Cristo, Hitler, Pelé, Ghandi e mais meia dúzia. Claro, são histórias diferentes, mas onde chegaram, poucos conseguiram.

Entretanto, um dia nos encontramos em uma encruzilha e ir para lá, ou para cá, depende da bússola, educação, convicção e aquilo que a vida lhe oferecer. Contudo, aceitar é uma opção. Ou você nunca foi tentado a tomar a saideira, quando já estava na décima quarta e...? Que ressaca. Somos todos mortais.

Bem, não demonizando o que não pode ser santificado (afinal, somos mortais). Lula pode um dia ter tomado uma decisão, que não teve mais como voltar atrás. Alguns historiadores marcam o início deste genocídio, com a morte de Celso Daniel. E depois que suas mãos podem ter sido sujas com sangue, foi o boi com a corda. Não há como se furtar a não fazer aquilo, que lhe é obrigado(?) a fazer. Afinal de contas, pode ser um bibelô às mãos do mal, travestido de capitalismo interesseiro. Este, move o mundo desde que o homem começou a pintar pedras. As pinturas poderiam refletir a verdade. Contudo, um exagero ou outro pode ter acontecido e quem sabe daquilo que realmente aconteceu, só o autor, ou quem calou ante alguns fatos controversos. E aqui pode ter acontecido o primeiro ato de corrupção. Até porque quem conta a história é a espada vencedora.

Luiz Inácio da Silva, antes de ser Lula, poderia ser um aguerrido defensor da igualdade entre as pessoas. Defendendo a bandeira que, os recursos podem ser melhor divididos. Bastando satisfazer a todos, de uma maneira justa. O que não casa com suas atitudes de hoje. Certamente caso Luiz e Lula se encontrassem na rua, a peleia seria certa.

Mas, como entender as diferenças berrantes em uma mesma pessoa, passado algumas décadas? Basta usar a teoria da enrolatibilidade. Peça a qualquer professor universitário, sobre às respostas que lê, no tema onde seu aluno afirma ser correta sua explicação, ante algo que ele não tem noção do que seja, por nunca ter estudado a matéria que faz a prova.

Ou seja, o mundo é bonito quando você briga para que ele seja justo. Já, quando você tem o baralho nas mãos e precisa distribuir as cartas, cada colaborador para seu sucesso vai lembrar, “pois é nè lembra que...”. Pronto, você já não governa sozinho. Deve um favor ao João, Bastião, tio do mercado e também o... E para satisfazer a todos, você cometerá absurdos. Vai precisar para honrar compromissos, deixar alguém sem gás. E aqui o Luiz não aceita como Lula governa o Brasil. Mas fazer o que? Tá devendo uma vela para cada santo e um maço pro diabo. Então relaxa, passa KYGel e força. Enfim, seja o que Deus quiser.

Quando Vira Copos fez a escolha errada, não deu mais para voltar atrás. É uma estrada sem volta. Sua falecida esposa, talvez seja a maior prova que o bibelô não anda com suas pernas.

O capitalismo/máfia que move o mundo, faz aquilo que quiser e como achar melhor, sem se importar com as voltas que o mundo dá. Haja visto que, o mal não morre, troca de mãos. Então, ou vira Copos faz o que mandam, ou vai perceber que Mariza foi apenas uma mostra da força.

As provas da funcionalidade da teoria da enrolatibilidade, se atropelam em vídeos de 8 de janeiro, invasões de terras, sofás, sítios, aviões, fazendas, emendas, comprar juízes, é tanto S para mostrar os subornos, que o alfabeto precisa ser atualizado, de plural S para plurais SS. Sem deixar de mencionar ainda, veículos de comunicação e como distorcem as verdades mostradas a população. Onde um porca alquimista transforma lixo em petita, jurando ser ouro.

Na vida real ou na ficção, o diabo cobra a conta. Uma pena Luiz ter morrido, caso estivesse vivo, mataria Lula.

Luiz, Deus perdoa, convença Lula disto, caso esteja vivo.

O escritor do lago

Nascendo um mundo melhor