DESDÉM
Francisco de Paula Melo Aguiar
É estudioso(a), bonito(a) e elegante, porém, muito orgulho(a), e por aí vai a avaliação aristotélica de quem não se vê visível e ou contemplado(a) em seus anseios de possuir algo como objeto que atenderia sua ambição de consumo estereótipado(a) mal resolvido para levar ao altar o acúmulo de seu desdém.
Infelizmente a vida em todos os sentidos não se realiza como apenas sonhamos.
O tipo de família foi e é variável de lugar para lugar e na ficção não é diferente, ex-vi às tipologias e arrumações de casamentos formais e informais.
Sonho é sonho em qualquer lugar, não se acha como bala perdida pelas ruas do submundo do crime.
Claro! Depois que se bota uma mentira na cabeça ela se transforma em verdade, porque é nela que se acredita e dá atenção e valor. Então vai ser difícil tirar da cabeça a loucura parida sem gravidez real.
É por exemplo, o caso da falta de sonho para o que quer ser para o futuro, sem estudar, esperando que a felicidade caia das nuvens. Ex-vi os moradores de ruas e principalmente os de menor idade. O debate é grande e não tem data para terminar.
Atualmente, tudo tem gerado bullings, preconceitos e orgulhos estereotipados em todas as sociedades e no Brasil não é diferente.
Até o desdém da reforma do novo Ensino Médio é parecido com um grande circo sem a figura do palhaço com sua linguagem de tirar a plateia que dorme para acordar e sair do sério.
O que comemorar no dia do estudante de 11 de agosto de 1827 a 11 de agosto de 2023, com reformas e mais reformas de ensino que mais deformam do que formam, quando as disciplinas chamadas de núcleo comum e ou disciplinas básicas nascidas do conhecimento científico universal são colocadas em dúvidas no momento inusitado da diminuição da carga horária e ou da própria extinção do desenho curtilar escolar.
É desdém demais querer criar o que não existe na visão científica universal, a não ser que tudo está errado e somente agora a legislação educacional brasileira descobre a verdade pela verdade e ou a mentira pela mentira.
Ninguém não está satisfeito(a) com o que se tem. O vale tudo está agindo em todos os sentidos.
Assaltos, por exemplo, está acontecendo à luz do dia, isso é comprovado pelo noticiários em toda face da terra.
É o quero, o posso e o mando que mudou-se do domínio volitivo patriarcal, político, econômico e financeiro, para o absurdo introjetado no desdém da loucura de possuir o que não é seu.
São tantos os desdém criminosos que a legislação em vigor fica para trás todos os dias.
Tem tantos desdéns universais, nacionais e locais, que os estudantes, professores e humanos de carne e ossos terão que aprender administrar o que pode e o que não pode dizer, pelo menos em tese, dizer pode dizer tudo, pode e deve sempre, e até porque, é aconselhável que: "não mude, em proveito de um único indivíduo, o significado dos princípios e da integridade, nen tente convencer si mesma ou a mim de que o egoísmo é prudência e insensibilidade ao perigo é penhor de felicidade" (AUSTEN, Jane. Orgulho e preconceito). É bom lembrar que esse romance inglês é uma ficção do fim do século XVIII, porém, autoaplicável no século XXI.
E o tiroteio de bala imaginária, familia, violência, educação, corrupção, família sem itinerário é pluricultural em termos positivos e negativos.
Qual o desdém agora? Orgulho, preconceito, bullings, etc?