Sextou, Textou! Festou!

Eita, que hoje é dia de festa: é o aniversário do Sextou, Textou!

Pensa num ano que passou voando! 51 sextas-feiras num piscar de olhos!

- Opa, peraí! Não são 52 semanas no ano?

- É que Sexta-Feira Santa não tem publicação! É dia de recolhimento, de oração, de reviver a paixão e morte do Senhor Jesus, de ir pra igreja e pra procissão. É dia de uma historia pra qual não tem concorrência...

Então, já que essa não conta, podêmo ficar orgulhoso com os 100% de aproveitamento. E o mais maneiro é que em nenhuma delas o "escrevinhamento" se deu por obrigação. Foi por gosto mesmo! Virou foi vício, necessidade...

E olha que tudo começou meio que sem querer, querendo...

Nasceu por causa da crônica deletada

E era Apenas uma Crônica de Natal

Mas alguém do site não achou nada legal

Quando dei conta, a conta tinha sido hackeada

Bora escrever outra, pra refletir sobre a censurada

E, qual Forrest Gump e seu ímpeto de corrida

Bateu vontade de contar umas passagens da vida

De registrar umas ideias, lançar umas provocações

Fazer o pessoal pensar, mexer com as emoções

Numa resenha - quase sempre - leve, solta e divertida

Como vovó já dizia: "Cachorro mordido de cobra tem medo de linguiça", veio a ideia de criar um blog pra tentar dar alguma segurança pros textos e pro "escrevedor" ter um lugar pra chamar de seu...

Só que uns papo desse naipe só tem como rolar no melhor dia da semana: aclamada pela unanimidade (inteligente) da família brasileira - sorry Nelson Rodrigues - a incontestável, a inigualável, a queridíssima, a celebradíssima, a alegríssima e tudo mais que é "íssima" que se queira acrescentar, a tão amada sexta-feira!

Então, se toda sexta tem texto: Sextou, Textou!

Era pra ser só pra família e pros amigos. É que nessa vida louca de correria que a gente acabou se acostumando a levar, tá ficando cada dia mais difícil - até com os mais próximos - de se encontrar pra sentar e conversar sem se preocupar com o relógio, já reparou?

Daí a intenção desse contato de toda semana servir pra dar uma encurtada na distância que a gente sem querer acaba se impondo, se pondo no modo automático de acordar-trabalhar-comer-trabalhar-comer-dormir-acordar...

E também como uma forma de deixar gravada tanta história "da hora" - e olha que tem umas bem fora da curva - que a gente teve o privilégio de vivenciar, de presenciar, de acompanhar e, de quebra, homenagear tanta gente bacana - e olha que tem uns bem fora da caixinha - que a gente recebeu a dádiva de conhecer e conviver.

Aí a gente começa a revirar o baú da memória, as lembranças vão pipocando, vão se engatando uma na outra e, quando a gente ve, tem uma fila de contos e uma muvuca de figuras que não podem passar sem o devido e merecido registro.

E até os pets tiveram suas sextas de protagonismo: o Maike, O Presente da Tempestade e o Dante, O Dono da Garagem. E como não chorar com a emocionante invertida da família Urutau? Ahhhhhhh, Uhhhhhhh, Uhhhhhhh, Uhhhhhhh!

E aí tem uma baita vantagem na mão de quem escreve: além de papel e caneta - na verdade, já faz um tempo que foram substituídos pelo teclado - tem o Super-Trunfo! que pode ser usado a qualquer momento, pra contar os causos do jeito que bem entender, do tamanho que quiser delimitar, com o peso que quiser carregar e com as cores que quiser pintar...

Deu choradeira A história da minha mãe e da mãe dela

Que só se conheceram depois de uma vida inteira

Não fosse a coragem da humana parteira

Que do avô nazista, oculta, decretou a trela

Roteiro pronto pra filme, série, novela...

O povo também se derreteu com a saga do Sardinha

(Paz, irmão!) Pai, amigo, pescador de primeira linha

E a família que faz bagunça em tudo o que é velório?

No rolê da praia aprontou todas o Escritório!

Dois sustos no mesmo dia: da Dona Eliza e do Figurinha...

Aff, que desse jeito o cidadão só vai dar conta de acabar de escrever a comemoração do níver do blog lá pelo domingo: tem que ficar parando pra chorar, pra rir, pra respirar...

Toca dar outro rumo pra prosa então: o do verso...

E foram quase dez anos de Projeto Social

Com as fitas diárias dos mano e das mina

A gente acaba aprendendo muito mais do que ensina

Com o Tá Ligado, a Karolaine, o Perfume e o Fatal

Com a Witney, o Presidente, o Lasanha e o Mil Grau

A aula da Dona Risoleta virou o Funk da Acentuação

O Carrossel da Quebrada arrebentou na competição

O Djow, que não viajou, abriu as portas da Fundação Mirim

O Dom gabaritou a ortografia achando que tinha dado ruim

E geral se deslumbrou com o Escorpião e Antares, seu coração

Ah, Projeto Criança Cidadã, seu lindo!

E ainda tem tanta, mas tanta "parada" pra relatar...

E vira e mexe o Educador tromba um dos seus "filhos" na rua. E aí vai pra mais de hora pra atualizar uma década. Adiciona no Zap pra trocar ideia, procura lá no Insta pra seguir. Eita vida que vai e vem, nas voltas do coração da gente, né Chico?

Falando em Chico, tem que respeitar o Dr. Francisco José, o do coração gigante!

Quando a vida me levou pro Departamento Regional de Saúde de Presidente Prudente, o Palácio da Saúde - que também já rendeu umas par de história - foi o cara que me estendeu a mão. Mão amiga demais. E só dava os malucos da Kombi tocando o terror nas estradas e nos restaurantes do Oeste Paulista...

E, já que o papo virou pra amizade, tem algumas pra lá de especiais que merecem registro: o "Bom Dia!" do Toninho e o "Boa Noiteeeeeeeeeeee!" do Serjão.

E tem uma que é mais, bem mais pra lá de especial. Que evoluiu com o tempo pra virar amor de pai e filho. Eh, Seu Joaquim! - É Seu Jair! - que saudade, meu querido!

Tem prova maior de afeto do que alguém pedir pra você cuidar de algo que lhe é muito valioso? Pois é, ele pediu! Pra tomar conta do Fusca mais Bala (de Prata) de Prudente...

Todo mundo que conheceu sabe do tanto que ele gostava e do orgulho que tinha do carro. Ah, é muito sentimento envolvido...

De outra banda, infelizmente não vâmo poder deixar passar os laços que foram rompidos.

Lamentável, mas teve sim amizade desfeita pelo caminho. Tudo porque o maluco inventou de escrever sobre política no ano da maior polarização de todos os tempos.

Fazer o quê, né? De vez em quando acontece um Descompasso. Também, tem um tal de Zé Cutivo do SUS que vive "martelando"...

"Ainda bem que não perco tempo lendo o que você escreve. E agora, além de não ler, vou fazer propaganda contra. Benvindo à democracia, filhote de Paulo Freire."

"Anda ácido com os companheiros no que tá escrevendo ultimamente, hein!".

"Ah, sabia desde sempre que você era reacionário!"

Ah, agora mais que nunca deu na cara que é petista!"

Pensa que é fácil levar chumbo de todo lado?

Os da destra te chamam de comunista

Os da canhota te rotulam de fascista

Fundamentalismo cego e "abestado"

Mas o cidadão se recusa a ficar calado

Quando se ve diante de um rei genocida

Ou de um monarca ladrão e entregue à bebida

E ainda querem exigir que eu tome partido?

E ainda querem criticar se meu voto invalido?

Da licença que tenho mais o que fazer da vida...

Aqui é cristão e católico!

E, pelo que sei, deve ser respeitado o quinto mandamento pra quem tá dentro e fora do ventre...

Pelo amor do Senhor Jesus!

Só Ele na causa mesmo! O Suporte! Com a intercessão de Nossa Senhora do Carmo, A Rainha da Festa, (Super) São Padre Pio, e São Tomás de Aquino, O Cara do Dia (28 de janeiro).

E se o texto de hoje começou com Ele, só pode com Ele terminar. O Alfa e o Ômega.

Como é que se expressa o que se sente

Quando a gente se descobre mero instrumento?

Emprestando a mão por um momento

Pra manifestação mais que evidente

Da palavra que vem de além do inconsciente?

Só se encontra a resposta na simplicidade

De quem reconhece sua própria humildade

A quem não cre, não há explicação possível

Mas pra quem acredita, todo argumento é prescindível...

Quem tem fé proclama a mais pura verdade!

Pois é!

Aniversário, alegria, celebração, confraternização, texto comemorativo e tals.

Só faltou mesmo um presente pra alcançar o status de pleno e realizado.

Faltou nada! E não foi qualquer coisa, não! Tipo só uma lembrancinha...

Foi o melhor presente que alguém que escreve pode receber.

Aí você tá lá trabalhando e, de repente, aparece a pessoa e pede pra você assinar um papel com uns elogios que você escreveu pra ela num texto aí...

- Ah, não boto fé, Josie! Você imprimiu isso pra quê? Epa, pera lá: cê tá me pedindo um autógrafo?

- É que ninguém nunca escreveu nada pra mim assim, desse jeito!

Aí, registrei lá que tava transbordando de felicidade. E que só aquilo já tava fazendo valer a pena e a tinta...

E não é que a pessoa deu jeito de arrebentar de vez com tudo?

Esses dias mandou uma foto do que aprontou: emoldurou o papel, com vidro e tudo, pra por na parede da sala, acredita?

É o puro creme da graça!

Aí sim, foi que a felicidade transbordou pra valer. Pelos olhos...

(Pra quem quiser conferir, a foto do quadro tá lá no blog: www.sextoutextou.blogspot.com).