TUDO É CULTURA

Eu penso que tudo que nos é oferecido por algum artista, seja lá qual tipo de expressão usada, é de total importância para nossas vidas. Eu acompanho filmes, livros, músicas, stand ups e tudo mais. Repito, tudo é válido. No domingo, 30 de julho, fui ao teatro assistir à peça de "texto" do livro do psiquiatra Augusto Cury. "Nunca desista de seus sonhos", baseado na vida de grandes celebridades da história, que antes de chegar ao topo de seus sonhos, passaram por obstáculos que fariam a maioria dos viventes desistir facilmente. Talvez, o principal exemplo seja o presidente americano Abraham Lincoln, que muito conhecido pelas suas vitórias, liderança mostrada no poder e por ser um abolicionista, poucos sabem que para chegar ao maior cargo político dos Estados Unidos, precisou perder muitas batalhas, pingar inúmeras lágrimas e principalmente, não desistir.

O que quero dizer, além da mensagem passada no livro "Nunca desista de seus sonhos" e da peça homônima, é que o conhecimento importante está sendo superado por qualquer outro assunto que se coloque no caminho. Falo em relação à cultura. A peça de teatro de única sessão e que trazia um conteúdo interessante e importante, não conseguiu lotar o teatro. Pode ser que o assunto não tenha chamado atenção das pessoas? Bem, quando aparece um "show" de funk ou comédia, os ingressos esgotam no primeiro lote. Não quero julgar as escolhas de ninguém, apenas fazer um comparativo quando dizem que teatro é inacessível ou caro. Não, uma partida de futebol é mais cara, o show de uma dupla sertaneja é muito mais caro, seja ela qual for.

Outro detalhe importante de uma sala de teatro é a faixa etária dos espectadores, visivelmente, os jovens não estavam lá. As novas gerações precisam de um incentivo maior para que experiências como estas não fiquem apenas na expectativa.

A reflexão que fica é que enquanto escolas, bibliotecas e livrarias estão fechando, “influencers” e “youtubers” chegam a milhares de seguidores. Qual conteúdo? Qualquer coisa. São novas “profissões” que evidentemente não necessitam de qualquer conhecimento. Há exceções, no entanto, raras.

Podemos ir ao funk, futebol, cinema e tudo mais, mas também podemos diversificar e buscar a parte mais inteligente da cultura, história e educação. Se o desejo pelo conhecimento está envelhecendo, como será o amanhã?

Pensei em assistir ao filme da Barbie, mas todas as seções estavam esgotadas.

Sigamos...