Os Lírios dos Campos na Visão Plana da Humanidade
Na primavera da nossa vida – que se identifica com o aroma dos lírios que revestem a debilidade dos campos – é tempo de se visualizar o tanto sem se ater para o quanto.
No verão da nossa vida – quando os lírios migram deixando, da sua íris, verdes ervas permeando a umidade dos campos – é tempo de se ater para o quanto sem perder a visão do tanto.
No outono da nossa vida – quando o último verde amarelou, desnudando a aridez dos desgastados campos – é tempo de se ater para o colhimento dos devidos frutos. Tantos quantos.
No inverno da nossa vida – quando os sêmens de novos lírios já transitam nos pantanais que recobrem os campos – é tempo de ver nascer sem mais se ater. Nem para o tanto nem para o quanto.
Olhai os lírios dos campos... (Mateus 6:28).