O professor centenário
Fazia uma retrospectiva dos caminhos que percorreu, sua vida social, matrimonial, e quantos alunos amigos uns já se foram morar no andar de cima, como o tempo passa parece que foi ontem, na sua velha escrivaninha revê as anotações, os resumos das aulas e os temas atuais. Hoje sentado naquela poltrona vê na prateleira os livros consagrados que muitos já não querem ler mais.
Embora, sem querer desaprovar os desígnios divinos, pega-se lamentando sua vida atual.
Ele reconhece que não tem mais aquela versatilidade, rapidez e clareza no raciocínio, mas não perdeu o jeito de professor nas palestras quando é convidado pelo ex-aluno que abraçaram essa profissão.
Tem em mente que muitas coisas poderia ser abordado diferente, afinal ninguém nasce pronto, cada coisa tem seu modo, fazendo a vida, ser algo de realização das coisas não fácil, serem resolvido de outra maneira deixando de ser impossível.
Hoje aposentado a muito, o máximo que a Providência lhe concede é alegria de recordar e ver seus pupilos dando frutos. Geralmente, ocorre fatos que o entristece mas nenhum ousa estragar o seu dia.
Releu uma crônica que escreveu: “Amigos! Nascemos, lutamos para viver e, quando tudo se ajeita, morremos. Ainda estou por aqui, muitos entes querido já se foram!!!!! Quando escrevo estas crônicas quero dizer: “Se não nascemos prontos, quero buscar nesse mundo fantástico a essência da matéria que possa completar o que falta pra sermos felizes eternamente.