O emocionante e gratificante reconhecimento do mestre aos meus escritos.
O título desta crônica enseja ao leitor imaginar o perfil do mestre de um escritor de 66 anos de idade, como sendo um ancião de 90 anos presumíveis já esquecido daquilo que outrora ministrou.
Seria realmente isto? Claro que não, pois muitos ex-alunos não apenas guardam em suas lembranças, como ainda desfrutam do convívio de seus antigos mestres, principalmente do primeiro.
No meu caso, não me recordo de todos, lembrando, tão somente da primeira professora e do último a que me refiro como personagem desta justa e merecida homenagem.
Na realidade, como já tive a oportunidade de tecer comentários a respeito, trata-se de um fiel amigo há 47 anos, mais velho do que eu apenas três anos, formado em ciências contábeis, sendo advogado e ex-juiz de direito, sem deixar de mencionar tratar-se de um exímio escritor.
Uma das maiores virtudes desse cidadão é a simplicidade, peculiar nos inteligentes e íntegros, demonstrando sempre o desejo de ficar no anonimato. É ainda incentivador ferrenho deste seu ex-discípulo, acompanhando e criticando construtivamente o meu trabalho no Recanto e nos jornais em que escrevo, com a intenção única de salvaguardar a minha integridade como escritor profissional
Nesta data 19 de dezembro tive a satisfação de receber como presente do amigo ao qual me refiro, um exemplar, protótipo do futuro livro com as crônicas de minha autoria, como estímulo para que eu me demova da idéia de não editar livro algum, como sempre foi de minha intenção.
O fato comprova o interesse do amigo e mestre em reconhecer, segundo ele, o profícuo trabalho, por mim empreendido como jornalista, escritor e acadêmico de Letras.
Diante do que acabei de expor, embora vá desagradar-lhe, eu tenho a honra de tornar público o orgulho de ter sido aluno de redação do meu insubstituível e dileto amigo, Dr. Eraldo Queiroz Gomes, residente no município de Iguaba Grande.