A TAMPA DA PANELA
Francisco de Paula Melo Aguiar
Todo dia é a mesma coisa.
O homem e suas ideologias, religiosidades e temperamentos agridem a Terra e seus componentes naturais que em si plantando ou destruindo tudo dá.
E assim, o meio ambiente vai para o brejo em todos continentes do planeta Terra.
Acabam e ou ameaça acabar com todos os biomas.
As consequências climáticas gritam como João gritou no deserto preparando o caminho do Senhor.
As matas são derrubadas e o solo estuprado a procura de minerais de todas as espécies conhecidas e desconhecidas.
Enquanto isso o homem ensina o próprio homem a usar suas tecnologias transformadoras, dentre as quais a fazer sopa de pedras, porém, esquece de botar a tampa da panela, que ao riscar o fósforo, a panela ferve e a água evapora e a temperatura provoca o aquecimento global, provocando o "buraco " negro e bem assim o descongelamento das geleiras, para igualmente provocar catástrofes e inundações e seus fenômenos, uns já conhecidos e outros nem tanto ainda pela humanidade.
O burro é nosso irmão, há quem isso afirme, assim como todos os outros seres vivos que dependem de ar, comida e meio-ambiente apropriado para nascer, viver, procriar e morrer naturalmente, segundo o ciclo natural de cada espécie racional e ou irracional, também são nossos irmãos.
Assim sendo, ou o homem bota a tampa na panela e ou a panela por analogia bota a tampa na sepultura do homem, uma vez que a terra deverá explodir como uma panela de pressão ao evaporar a água fercendo como o fogo queimando e tudo transformará em pó e não mais pedra sobre pedra, porque a pedra não suporta calor que dilata e explode.
Se não botar tampa na panela e desligar o fogo, a explosão do planeta Terra tem os dias contados, ex-vi as altas temperaturas e suas consequências climáticas que já são evidentes e presentes na humanidade de nosso tempo, isto mesmo, porque a natureza é uma certeza e não é uma ideologia de condição de esquerda, de centro e ou de direita e muito menos religiosidades.