ESTOU SOFRENDO

Quando chega a noite, eu sinto-me um monge.

É quando a tua lembrança vem mais forte.

E eu não posso te acariciar, estáis tão longe.

Entregue à tua própria sorte.

Dói no meu coração te ver assim, filhinha.

Mas, está no teu destino, e isso não muda.

E assim sofre a alma minha.

Vendo-te nessa situação, tão absurda.

Mas no meu coração de pai, tú és o infinito.

Eu vou lutar para te fazer sempre feliz.

Pois eu te dei a vida, com todo respeito.

E tudo de bom pra tí, eu sempre quis.

E com o coração em prantos, eu lamento.

Pelo que estão te fazendo sofrer, sem razão.

Eu penso em tí, por todos os momentos.

Tú és o amor entranhado no meu coração.

Manaus, 12 de março de 1997.

Marcos Antônio Costa da Silva