Reflexões Efêmeras: O Eco da Ausência
Em uma das minhas patéticas noites de lamento, me deparei com o pensamento de que nunca somos os mesmos por muito tempo, nem o eu, nem o outro. Meu coração apertou ainda mais porque agora não lamento mais por uma pessoa que pudesse me abraçar novamente, mas pela morte e metamorfose de um alguém que ainda amo. Essa dor miserável me consome, vivo no passado porque no presente eu não tenho você, não tenho nossos abraços, nossas conversas, nossos carrinhos. O teu calor me falta tanto que dentro desse mar gélido de sofrimento que me encontro afogado, chego a me questionar, como no final de tudo essa intempérie irá me lapidar? Só posso levantar da cama com o peito pesado e rezar seja a quem for que você esteja bem, porque você estando bem me sinto melhor e assim me curo.