O SILÊNCIO DO IMPERADOR
Há muito tempo atrás, existia um imperador de uma terra vasta de riquezas naturais, de um povo sem um quantitativo certo para indentificar qualquer numeral , na casa dos milhares dos milhões.
Tinha o mesmo, apossado do trono muito novo, e com sua pouca idade, precocemente tinha herdado toda uma gama de responsabilidades, para que assim seu reino fosse tão próspero, quanto aos antigo rei, tinha que tomar medidas rígidas, e possuidor de uma educação rígida, empunha o respeito de seus súditos e soldados e reino.
Seu grito era seu cajado, a altura de sua voz não era compatível com sua idade, teve que aprender a rispidez com um velho chefe da guarda, amigo inseparável de seu falecido e temido pai.
O seu timbre era tão forte que se comparava com o rugido de um leão.
Depois de um tempo estressado com tanta responsabilidade, por estar sempre cercado de seus soldados nos seus passeios matinais, pediu para cavalgar sozinho, totalmente afastado da guarda imperial.
Foi neste afastamento que mudou todo seu futuro, e de todos ao redor.
Sentia por dentro a tirania que lhe assombrava, nunca viu o rosto do seu povo, pois todos se curvavam perante ele.
Naquele momento onde caminhava, apenas orquestrava a floresta;
Dentre o canto dos pássaros, e os grunhidos dos animais silvestres, somados aos zumbidos dos insetos, junto o barulho do regasso e chacoalhar das folhas das árvores e vento.
Atípico momento totalmente só, descobriu na solidão algo tão gritante quanto sua voz, não tendo a quem dar ordens , totalmente mudo apenas escutava, aos seus ouvidos apenas o som do mundo perante o silêncio do Imperador.
Ja idoso nunca mais levantou a voz, descobrindo o valor da mudez e da serenidade
( Do meu livro: Textos Avulsos)
( Autor: George Loez)