Ela se ela se ela

Quando o coração dela partiu a menina e filha foi entregue a adoção. Com seis anos perdera a mãe para uma pneumonia e o pai vivia apostando dinheiro em jogatinas e baladas. E a menina foi aprendendo o que era correto e incorreto na vida já nova. E ela viu que a única que gostava e cuidava dela era a mãe e que o seu amor de filha jamais acabaria e doando seu tempo iam todos os dias às quatro da tarde no cemitério e deixava uma rosa branca sobre o túmulo da mãe. E a mãe era costureira e vendia seus crochês para fora de casa e do bairro. E tinha um amor por cachorros à menina e com dois anos a mãe adotara um cachorro branco e amarronzado e que tinha um ano de vida. E com alegria ela e a filha comiam pizzas todos os sábados no final de cada mês e davam esse desfrute. E com muito sentimento de ternura de que o amor dela de filha e do dela de mãe era terno e eterno. Elas duas desde os seis meses de idade iam à missa toda a segundas, quartas, sextas e domingos e dava ela o dízimo da sua renda e era feliz por isso. E ela a mãe jamais ficara doente e morreu adoecida de pneumonia e foi enterrada aos quarenta ser dois e o marido vivia batendo nela todos os dias que estavas e bêbados e pegava o dinheiro contado dela e gastava no bar do vizinho que era alcoólatra também. E ela e a mãe saíram de casa e passaram a viver de aluguel e em seis anos ela juntou dinheiro e comprou uma pequena casinha com dois quartos e a quitou com muito esforço. E o pai morreu atropelado depois de sair do bar e pegar a moto dele e bater contra um caminhão. E foi enterrado sem coroas o pai e sem rosa nenhuma de tanto que as pessoas interpretavam e gostavam dele. A menina hoje tem doze anos e vive com a tia que herdou a casa da irmã e ambas continuam o trabalho da mãe de crochê e de fazer coxinhas para vender para fora gerando um bom e excelente lucro. Ela a filha fez uma aula de canto na igreja e o padre a convidou para sê-la cantora na igreja. E então ela compôs um CD pago pelos paroquianos e vendeu diversas vendas dele. E começou ela a escrever poesias de diversos assuntos e foi autodidata e terminou o ensino médio com dezoito anos. E fez vestibular para passar na faculdade de literatura e ficou em segunda colocada e deram cem por cento de bolsa para ela estudar assim e de graça. E começou com sete meses de faculdade a gostar dos rapazes de sua área e achou um que era moreno e com cabelos aloirados e olhos verdes e que se apaixonou por ela que era de tez caucasiana e de olhos azuis. E ambos começaram a namorar e se casaram quando ela completou a faculdade com vinte e dois anos. E teve dois filhos de um e três anos hoje e sempre foram bons e fieis a mãe e ao pai. Cada dia era ela a mais inteligente e foi trabalhar num jornal e depois numa editora de livros conhecida na faculdade e no país. E o eco de cada ser que essa editora trabalhava com os deficientes visuais e dava sempre ajuda a parentes e pessoas que fossem assim doentes de seus funcionários. E ela viveu muitos anos de paz e harmonia e adorava beijar o ósculo de seu marido e ambos adoravam se der em prazer verbal, sexual e carnal. A mãe dela hoje é visitada todos os dias ainda e Deus falou a ela para perdoar ao pai e então agora coloca flores uma por mês no caixão do pai; e a tia hoje tem quase sessenta anos e decidiu ficar solteira para sempre e antes de ela a sobrinha casar a deu diversos conselhos matrimoniais e mais deu tudo certo a ela e aos dois filhos e ao bom marido. Cada ser que amar o amor de cada concórdia de que o verso do universo é um adverso mais humilde e o que temos de ter no maior amor e coração é amor e gratidão consegue e com o próximo seja parente ou não. Desde que a mãe morreu essa menina transformou seu sentimento de ser mais madura que muitas mulheres nem com mais idade teriam maior maturidade. E viveu até os cento e doze anos e entregou sua alma a Deus.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 25/07/2023
Código do texto: T7845966
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