Farra Judiciária
COMO todos estamos tomando conhecimento, somos testemunhas, o Judiciário, principalmente os tribunais superiores, estão atravessando uma fase muito boa e cumprindo rigorosamente com os seus deveres constitucionais.
No entanto, o judiciário é um todo e, infelizmente, quando uma das suas partes comete um absurdo, o todo é atingido. Tem mais, quando o absurdo um escárnio à situação aflitiva e dificuldades da maioria do povo, quando há uma farra tipo de marajás, isso equivale a um tabefe na cara da população que é quem paga a farra dos marajás de toga,
É o caso de juízes e desembargadores do estado de Goiás. Eles estavam extrapolando o teto constitucional que é 41, 6 mil, muitos estavam recebendo, pasmem, mais de 170 mil reais por mês. Estavam colocando no salário como direito adquirido verbas indenizatórias criadas por eles mesmo mediante artifícios e pareceres fajutos. Mutretas judiciárias. Davam até a desculpa esfarrapada que havia verba para esses pagamentos. Verba que vem do dinheiro pago de impostos pelo povo. Enquanto o trabalhador recebe pouco mais de mil reais, os marajás do judiciário goiano estavam recebendo mais de 170 mil reais por mês.
Digo estavam porque um ministro do STF, André Mendonça (indicado, pasmem outra vez, por Bolsonaro) cortou provisoriamente a farra dos marajás goianos. Mas o caso ainda vai ser apreciado pelo pleno. Se revogarem a medida do ministro vão perder a credibilidade. William Porto. Inté.