Quando falta é que "faz falta"
Meu pai, Sr. Gely Alves foi um poeta que muito usava do empirismo nas suas "filosofadas" poéticas.
Interessante é que enraizou em alguns de nós, seus descendentes, o gosto pelo veio poético filosófico, pelo qual saem registros das saudades, das alegrias, dos devaneios, sonhos, desejos, quedas, sucessos, física e /ou aquelas do mais profundo da alma.
Hoje, quero citar uma frase que há pouco minha amada filha citou, em face de uma conversa nossa. Ei- la:
" Um dia a gente reconhece onde errou valorizando o que não tinha valor e desvalorizando o que tínhamos em abundância. Quando falta é que "faz falta".
Emocionou-me demais, logo pensei em meu pai que saía sempre com uma fala que pudesse ser acalanto e ao mesmo tempo nos desse oportunidade de fazer uma reflexão. E não é que minha filha remeteu-me a esse tempo? Que saudades, pai? Quanto me ensinou? Quanto me amou quando foi rígido? Como esteve ao meu lado mostrando que as escolhas custam... que os recuos são necessários, por vezes. Parece que o tempo fosco, acinzentado pelo frio deixou - me um tanto sensível e desejosa do seu abraço na fala de minha amada filha.
Que bom estar nesse agora e poder registrar aqui o quão amada fui e sou. Quão abençoada me sinto vendo minha filha com suas 04 (quatro) filhas perpetuando a família Vieira/ Alves e Souza.
Ainda que a IA chegue, jamais será capaz de substituir o amor de família, raiz indissolúvel.
Amo minha família.