CONTROVERSO
Nas sombras do destino, o homem caminha,
Destrói as árvores, sem ver a harmonia,
Da natureza, que em silêncio suplica,
Por respeito e cuidado, que ele replica.
Ergue sua ganância como alta torre,
Cegado pelo brilho do ouro e do poder,
Enquanto as árvores tombam ao chão,
Clamando socorro em seu último ser.
A sombra que outrora lhe acolhia e amparava,
Agora escassa, como um sonho que esmaece,
E o homem, insensato, sem enxergar,
Reclama, sem saber que foi ele que a desfez.
Árvores ancestrais, guardiãs da vida,
Sustentáculos da terra em sua essência,
Assistam perplexas o egoísmo humano,
Que cava sua própria ruína com insistência.
Ó homem, desperte do seu sono profundo,
Abra os olhos e veja a devastação,
Pare, reflita e mude o seu rumo,
Antes que seja tarde, e reste só a solidão.
Deixe a sombra das árvores renascer,
Permita que a vida floresça e se renove,
Pois só assim, em equilíbrio com a natureza,
Encontrará o abrigo verdadeiro que almeja, e se comove.