NADA VAI MUDAR....

“Sempre há tempo para sermos o que somos” é fraseado que espeta a literatura fatiada, em conservas. É o que acontece com a tal “nossa política”.

Não vamos a lugar nenhum com a perda da identidade. Que sejam rumos adversos ao comum consagrado o que admitimos e defendemos por estarmos silentes, mas são os rumos escolhidos. Cada um tem os seus, conservados, guardados. É mais fácil ficar na história pelas atrocidades cometidas do que pela bondade. Se olharmos a história lá estarão com força nas salas de aula da reportagem docente os genocidas/ditadores, os racistas e xenófobos. Mas não perderam suas identidades, embora nas salas do ensino figurem como anjos caídos. É o resto da humanidade, alguns ainda venerados por mentes doentias que defendem a ausência de liberdades comuns conquistadas. Ideólogos de “beira de calçada”. Ignaros diante das conquistas das liberdades; obtusos capengas.

Ninguém recepciona o mal com boa vontade. Está universalizado e conhecido o que prestou e o que não presta, e muitos cerram fileiras nesse caldo sujo da última premissa. É a fogueira que intoxica o oxigênio das liberdades que o incenso da limpeza vai varrendo como da história recente em alguns rincões como El Salvador. Faltam muitos na varredura. É a varrição do resto; quando possível.

Hoje aflora dessa panela de comestíveis políticos iguais, “conservados como doces em vidro”, a mancebia do que ontem era contrariedade de caminhos, tudo com o mesmo enredo na fita; voto. O voto que alcança a desejada usurpação do erário público para partilhar após, no engano dos celerados da desinformação, fortes na idiotia que roubada aceita e defende o roubo. E aplaude...

Não posso ser amigo de quem ontem me traiu, nem andar de braços com quem ontem somou para banir meus cargos e influências, os tais golpistas/golpeados e agregados. Mas é o que acontece. Estão sempre “em conserva”.

Caldo doce ofertado e amargo de conviver em sociedade.

Está aí o tal centrão e suas dicotomias e pluralismos, de tão densa floresta de interesses neste vergonhoso cipoal “partidário”, que nenhuma cláusula decente construirá, por ser indecente a chamada política. Se alimentam de lama os porcos. De tanta e larga complexidade é a mata densa ,impenetrável pelo bom caráter e a boa vontade, que fica difícil situar quem traiu quem e quem espera o quê, para mudar. Um caldo impregnado dos mais baixos instintos. O farelo sujo é alimento de todos.

O mais importante como razão resulta em um questionamento. Por quê? Por surgir um espectro aterrorizante. Agora, todos juntos, para combater sempre quem possa mudar. É esmagado quem assim se coloca, pois assusta.

Qualquer grosseirão, despreparado, truculento, esbarra nesse sistema de dividir o monte que é do povo; tributos arrecadados.

FICHA LIMPA nesse fichário faz estremecer. E isso assusta. Assusta a grande imprensa que perde privilégios, assusta grupos que doutrinam crianças para formarem uma nova pátria como veiculado nas redes dos “qualquercoisa”, subsidiados com tributos pagos por nós, empunhando bandeiras que não são nossas, difundindo cores diversas e cantando hinos exóticos.

E assusta, também, a vontade de combater pelo correto, pretendido pelo povo ordeiro, que trabalha, estuda e produz. Combater a corrupção, impossibilitar o desbaratamento da família, o que vai se estruturando violentando a infância, implantar razoável segurança pública que traga paz jurídica, e afastar o CINISMO E O DEBOCHE na negativa de crimes, mudando a lei penal, a menoridade em 16 anos, o direito penal mínimo com irresponsável progressão da pena que faz se agigantar o crime, é insuportável para os que têm horror da PAZ JURÍDICA E ORDEM PUBLICA. O direito como ciência é ficcão, falo com meus vividos anos de exercício na atividade fim.

Ninguém que participa quer perder as dinastias catalisadoras do mal, a partilha das estatais, das malas de dinheiro, dos negócios de bastidores, dos folguedos com cartões corporativos e grifes adquiridas com o sacrificado suor do povo, mesmo o famélico,

Ninguém, como se diz no popular, “quer pagar para ver”. Não se pode arriscar. “Comunistas”, que nem sabem o que isso seja no popular ou academicamente, para quem o fascismo coincidente como Estado é palavrão, abanam o rabo para “capitalistas” onzenários, que conhecem muito de dinheiro/juros e em direito das finanças pouco de “banca como prestação de serviços”.

Ninguém quer ficar longe do propinoduto!!!!!

Nem os que levam muito, nem os que levam pouco, nem os que levam para não morrerem de fome e vendem seus votos por migalhas que não suprem remédios. Como “conservas de frutas” os últimos para adocicarem a doença das insuficiências, a idiotia da necessidade.

Não é preciso pinçar nomes ou siglas, estão todos atônitos, sempre atemorizados de perderem o lugar na festa, e serem esmagados. mesmo em pesquisas fraudulentas por trazerem amostragem paga. Estão todos na fila para haverem sua parte no BUTIM. No dia dos amigos, votar, se coligar, ou prestigiar velhos “inimigos” é iconográfico e necessário para não fraturar o sistema. São todos iguais nessa " AMIZADE" .Nós só assistimos.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 20/07/2023
Código do texto: T7841575
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