O dia em que a chuva se misturou com as lágrimas

Como dói!!! Vê o barraco sento tombado, ali foi por muito tempo seu apto modesto.

Sentado na calçada bem diferente da fama, assistia a queda e o poerão levantar.

Lembrou de sua Tereza, eram tão feliz naquele cantinho do sertão mas não quis, foi embora com outro e malvado desgosto trouxe pra cidade grande sendo morador de rua antes de encontrar o casarão abandonado.

Sem lenço e sem documento começou pingar, o estado emocional do choque tirou a força de sair dali, misturado com as lágrimas águas escorria em sua face cai na calçada desembocava na sarjeta e com as demais sumia no bueiro. A visão turva permitiu “brotar” uma casa amarela de veneziana no lugar de seu casebre, vitro fechado não permitia a fria água que caia d´chuva entrar, o clarão vinha do interior da luz que piscava sem parar.

Tempo depois de retornar o sentido, vê deitado numa maca ela corria em alta velocidade pelas ruas molhadas rumo ao hospital municipal na ambulância dos heróis corpo de bombeiro.

Jova
Enviado por Jova em 19/07/2023
Reeditado em 19/07/2023
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