Conhece-te a ti próprio!
Nosce te Ipsum(Socrates) escrito em letras de ouro no Templo de DELFOS.
Vida! Filhos. O dia e a noite, vivida desde o primeiro momento. Falsidade, amor e ódio.
A ingratidão é uma ferida que ficando na nossa alma e nunca vai desaparecer deste chamado mundo em que vivemos, e de qualquer forma que nos a apresentem, só expressa o verdadeiro sentimento de quem a carrega, e produz mal estar em qualquer lugar por muito subtil a apresentem.
Na vida temos a ingratidão daqueles seres que retribuem o bem que se lhe faz, com a hipocrisia, a simpatia com que trata o nosso semelhante com a aversão, damos-lhe a nossa bondade, recebemos de volta a soberba.
O ingrato, a ingratidão,é para além de abjecta e detestável que mancha a moral dos filhos para com os pais. Torna-se maldade extrema e pode tornar-se um acto de rebeldia contra a criação Divina.
Ingratidão entre os seres humanos, é como o filho ingrato cruel com o coração dos pais, quantas vezes frio e agreste que não se comove com as maternais dores e lágrimas de alegria do momento sempre solene do primeiro momento de vida ou com angustia penosa do pai.
Com o lento desagregar da família a que vamos assistindo cantando e rindo, o que se observa em geral na actualidade? a ingratidão dos filhos torna-se responsável pelas feridas
morais da destruição da família e torna difícil e complexa a cura.
Há Filhos que recebendo dos pais profundas demonstrações de sacrifícios, amor e carinho anseiam por um clima de paz de saúde apenas conseguidos pelo amor.
Aos filhos não se pede muito, só lhes compete amar seus pais, mesmo quando socialmente “os julguem fora de moda”, por que assim o impõe o curso da vida.
O impositivo será honrar a mãe e o pai, sem ter vergonha da sua aparência do” jeito que a velhice lhe dá,” pelo choro, pelas noites perdidas, mal dormidas, pelo trabalho marcado na face, tudo não pode ser escondido por esse ser chamado de ingratidão