Geração Z

Para alguns entendidos no assunto a chamada  "Geração Z" compreende aquele grupo de pessoas nascidas a partir de 1995. Portanto, hoje devem ter por volta de seus vinte e oito anos. Normalmente, em sua maioria, ainda moram com seus pais. Há casos também em que com trinta ou quarenta anos ainda moram com seus pais. E não só isso, quando os seus pais tem condições muitos deles ainda dependem financeiramente de seus pais para morar, ter um carro do ano, os melhores iPhones, notebook, viagens, passeios, shows, cursos de inglês, espanhol, alemão e chinês. Muitos deles ainda estão naquela fase de cursinhos, faculdades, universidades ou tentando a FUVEST para conseguir as melhores faculdades e os melhores cursos e em sua maioria ainda não sabem o que é "bater o cartão de ponto" e enfrentar uma jornada de trabalho de doze horas, quando não alguns mais necessitados já estão em busca de estágios e do primeiro emprego isso para aqueles que não são "burgueses" e nem filhos de deputados, prefeitos, senadores, governadores, presidentes, juízes, fazendeiros, latifundiários, sojicultores ou pecuaristas. No entanto, eles cresceram junto com a popularização da internet, uma nova tecnologia que estava chegando no Brasil, lembrando bem que em 1995 já estava chegando a primeira geração do Windows 95 que decretava o fim das "máquinas de escrever", do "telex", do "telégrafo" e com a nova era da informática eles interagem com o mundo integrando todas as formas de tecnologia disponíveis, computadores Scopus, IBM, xerox, fax, bip, rádio de longo alcance, as primeiras linguagens de computador Basic I, II, III, Lótus, DBase, Word. Para esse grupo, a visão sequencial do tempo é substituída pela visão paralela do tempo, em que a realidade é simultânea e sendo possível realizar várias atividades ao mesmo tempo, acessar várias realidades, se comunicar, participar de diversos grupos. No entanto, esperava-se que essa nova "Geração Z" prezasse mais e mais pela sustentabilidade, pela proteção ao meio ambiente e natureza e pela transparência em tudo que envolve não só o social mas tudo aquilo que propusesse mudanças radicais. Porém, nem todos estão engajados em causas sociais, ambientais e políticas. Eles são nativos digitais e estão acostumados com a conectividade e o imediatismo e muitos vivem no mundo individualista, capitalista e consumista. E ainda por cima e segundo pesquisas essa é uma geração onde se vê os maiores índices de estresse, fobias, hiperatividade, ansiedade e depressão. Aliado a isso muitos perderam seus empregos, estão desempregados, e sujeitos a aceitarem qualquer emprego diferente daquilo que estão estudando ou se formando....

Benedito José Rodrigues
Enviado por Benedito José Rodrigues em 17/07/2023
Reeditado em 19/07/2023
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