TEM LUGAR
Francisco de Paula Melo Aguiar
Tem lugar, bairro e cidade pelo mundo, pelo Brasil, pela Paraiba e em Santa Rita não é diferente, assim como qualquer outra cidade, grande ou pequena que a lei do silêncio prevalece com medo de denunciar a existência de boca de fumo com tráfico livre a qualquer hora do dia e da noite.
Tem bairros e ruas com casas desocupadas pelos moradores com medo de ser atingido por uma bala perdida e ou aceitar ser usuário passivo direto e indiretamente.
Quem quer alugar ou comprar uma casa ou terreno na rua da bala é da fumaça?
Assim sendo, as casas são abandonadas porque ninguém quer comprar e ou alugar tais imóveis para ali morar com sua família.
Enquanto isso os donos de tais casas tem seus patrimônios desvorizados, porém, a Prefeitura Municipal continua aumentando e cobrando o IPTU e a taxa de lixo obrigatória, sem levar em consideração o fato de ser um imóvel sem fim social por força dos exércitos de bandidos que comandam verdadeiras milícias urbanas e rurais.
Quem não aceitar as ordens das milícias grandes e ou pequenas tem que desocupar a casa onde mora, seja própria ou de aluguel.
E isso é fato diário durante todos os dias dos anos e ninguém toma qualquer tipo de providência.
Os governos federal, estadual e municipal fecha os olhos e o tudo continua como está e faz tempo.
Assassinatos, assaltos, prostituição, tráfico, sequestros, roubos, etc, passam a preencher as lacunas governamentais assim como a grama e o lixo jogado no meio das ruas para alimentar os mosquitos que dão origem a dengue, zicavirus e xikugunha a preço zero.
É utopia pensar que o aparelho estatal policial garante o ir e vir das pessoas em tais situações.
Quem mora de junto de uma boca de venda e consumo de fumo é usuário passivo direto e indireto a todo momento e se fala com o chefe da boca de fumo para acabar com isso na vizinhança é amado de morte e chantageado, moral e socialmente.
E o pior é o congrassamento das pessoas humildes que são aliciadas com pequenas ajudas para votar nos candidatos a cargos políticos apoiados e financiados pelo tráfico.
Nas escolas públicas e até em parte nas particulares, a matéria principal é o tráfico de drogas (maconha, cocaína, etc) à luz dos olhos de diretores, coordenadores, professores e funcionários que fazem vistas grossas para não sofrer represálias por parte dos exércitos de menores malfeitores, vendedores, aviõesinhos e consumidores de drogas lícitas e ilícitas a menores no chão da escola, mesmo sem ter qualquer tipo de permissão e não constar dos conteúdos das ementas escolares, onde tal prática é proibida, porque a missão é os objetivos educacionais e instrucionais, são outros, educar e instruir para a vida.
Antes se tinha a ideia de que abrir escolas era fechar cadeias ou prisões, ledo engano.
Os conselhos tutelares do Brasil afora que relatem os fatos reais envolvendo menores em idade escolar, dentro e fora das escolas.
É um Deus nos acuda e isso não é utopia, é realidade.