Palhaçada Gigante
RESPEITO às leis, embora discorde e questione muitas delas. Principalmente quando permitem palhaçada e simulacro. Não dá para baixar a cabeça e aceitar de boa certos rituais ridíc ulos permitidos pelas leis.
Vejam bem, acho que a lei está certa quando permite que um acusado ou depoente não responda a perguntas que podem incriminá-lo. Mas ele tem que responder outras questões referentes ao assunto da audiência. No entanto, principalmente no caso das ouvidas das CPIs, alguns réus e acusados que foram beneficiados para não responder àquilo que o incriminam, generalizam e não respondem a nada. Uma vergonha. Um simulacro. Uma palhaçada. Ontem o tenente coronel do exército, o tal Cidão, todo fardado sem dúvida para impressionar, foi perguntado por uma deputada com uma pergunta simples: ela lhe perguntou quantos anos ele tinha. A resposta foi o mantra absurdo que não estava obrigado a responder. Em resumo: isso é uma vergonha. Às leis precisam punir esse tipo de absurdo. O cara, que envergonhou a farda e está sendo acusado não só de golpismo mas até de fraude em cartões de vacinação. Está inclusive preso, precisa sim responder as perguntas feitas pela comissão. Mais, se se sabe que ele vai fazer esse papelão não se devia fazer o simulacro da ouvida. Acho que se deve deixar o assunto na esfera da PF e do STF onde a farda não impressiona é nem blinda. William Porto. Inté.