A REFORMA EM (DES)CONSTRUÇÃO
Francisco de Paula Melo Aguiar
A reforma tributária da nação e do Estado brasileiro em construção é mais um engodo presente para entrar em vigor daqui a dez anos.
Assim sendo, quando a mesma começar a vigorar já precisa ser reformada, isso porque a sociedade nacional e mundial já tem outras prioridades e objetivos.
Durma e acorde com esse burburinho democrático.
Isso mesmo, a liberdade de fazer e deixar de fazer no setor de cobrança de impostos federais, estaduais e municipais, geram desconforto desde a época da implantação da colonização portuguesa na terra dos brasis.
A única coisa da complexidade tributária a ser reformada é tão grande que daqui que entre em vigor completamente, seus inventores em sua quase totalidade estarão no plano celestial, já viraram poeira.
E quando as pessoas físicas e jurídicas vão ter segurança tributária contra a ganância do poder público e político de lançar sua fúria de penalizar e cobrar impostos diretos e indiretos?
Mato tem olhos e parede tem ouvidos, segundo o ditado popular, isso é real, porque o poder público precisa tributar para manter a farra dos empregos de gavetas por conveniência entre os poderes da coisa pública.
Apenas a título de lembrança de olhos arregalados, para se exercer qualquer profissão se precisa estudar, se formar para ser por exemplo, médico, advogado, engenheiro, professor, etc. Agora para ser político, ave de rapina ou não, basta ter o título eleitoral, sai candidato de vereador à presidente da República, não importa a ideologia, basta o eleitorado agoniado aprovar com o voto popular.
Aí começa a farra com a coisa pública para uns e seus apadrinhados e o resto da população ficam a vê navio esperando o trem das onze da música popular brasileira.
Na próxima eleição tudo vai mudar...
Isso é utopia, sonho existencial para nada resolver, como sempre.
Qual a taxa básica de juros no Brasil?
E o negro Burinete invisível nas ruas de qualquer cidade do Brasil e do mundo tem razão quando diz que pobre é como cachimbo, vive para levar fumo.
Qual a próxima reforma?