Qual?

Qual o tormento que atormenta sua mente? Qual a indecisão que te mantém pregada no mesmo lugar?

Fazendo sempre as mesmas coisas e se queixando de solidão... Quem se queixa sobre isso é porque não aprecia a própria companhia. Se abandonar por causa do outro é o pior jeito de amar.

No fundo não ama ninguém, muito menos a si mesmo. Somos imensos por natureza. E ao nos diminuirmos para caber no outro... Estamos fadados ao nosso abandono... Quer coisa pior?

Não se saber quem é? Não se conhecer? A vida é feita de decisões e indecisões.

Não é sempre que estamos prontos para isso ou aquilo. Tudo tem seu tempo.

É necessário coragem para aprender a esperar e analisar o que se passa em nosso interior. Nosso caos pode e vai nos assustar até que tenhamos sentido e ouvido nosso mais profundo silêncio.

Estranho não é? Já tentou silenciar sua mente? É uma tarefa hercúlea...

Mas trás em seu bojo uma sensação maravilhosa... Deverias tentar!

A escuridão não ficará maior ou menor, ela sempre existirá e depende de nós como a moldamos...

Gosto da minha solidão. Como gosto dos meus momentos extrovertidos...

Não me abandono. Não mais. Se alguém quiser companhia... Ótimo. Se não... Maravilha.

Meus silêncios são recheados de sensações e descobrimentos... Há um certo grau de coragem aqui e ali para lidar com o incompreensível silêncio... Segundo dizem ele é incompreensível... Ele ou quem quer forçar algo?

Hora de pensar. Analisar. Ninguém fora você mesmo tem suas próprias respostas.

Elas podem demorar mas, sempre aparecem. E a gente fica com cara de bobo...

Pensando algo do tipo: Estava na minha cara e eu não vi... Devemos aprender a nos observar...

Sara Wolff
Enviado por Sara Wolff em 09/07/2023
Código do texto: T7832969
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