Acordar para sonhar!
Há sonhos e há sonhos! Utilizo a mesma palavra propositalmente para traçar um paralelo sobre duas coisas que poderiam ser iguais, porém não são. Com o respaldo da velha e boa gramática normativa de nossa querida língua portuguesa brasileira (veja bem: muito mais brasileira que portuguesa!), poderia até dar a esta conjunção “e” um sentido de adversidade: Há sonhos, e há sonhos! (Percebe a diferença?).
Quando dormimos, sonhamos. Isso gera uma discussão porque muitos dizem que não sonham, e outros defendem a ideia de que todos sonhamos, o que pode acontecer é de não nos lembrarmos daquilo que sonhamos quando acordamos, mas, enfim, esse não é o ponto aqui. Os sonhos podem ser bons ou ruins. Quando ruins, denominamos pesadelos; quando bons, é um pesadelo quando despertamos e percebemos que não eram reais. Geralmente são experiências das quais não usufruímos no mundo real ou são situações absurdas, adquirimos poderes especiais, paixões arrebatadoras, riquezas, famas; ou são misturas absurdas de situações, do tipo que se fala: “sonhei que estava em casa, mas a casa não era essa em que moro, era outra...”
Contudo, há sonhos realizáveis. Sonhos realizáveis? Isso mesmo! Chame-os de desejos, vontades, metas, objetivos, como queiras. O que sei é que, quando são muito difíceis de ser alcançados ou parecem muito distantes das possibilidades que possuímos para realizá-los, parecem sonhos de fato, do tipo que não podemos viver enquanto estivermos acordados, em nossa vida rotineira. Certa vez, li em uma postagem de instagram: “primeiro acorde, depois sonhe!”. Como assim? Óbvio que o paradoxo na frase é proposital e visa provocar quem lê. A ideia é acordarmos para trabalharmos nos meios que nos proporcionarão realizar nossos sonhos, é o não esperar cair do céu nem deixar que nossos sonhos sejam reais só enquanto dormimos.
Como professor apaixonado e sonhador que sou, acredito que um dos caminhos que nos levam à realização de sonhos é o estudo. Estudar é conhecer, conhecer é crescer, crescer é expandir-se no mundo, é expandir o nosso mundo, romper barreiras e distâncias, inclusive as barreiras que estão entre nós e os sonhos, inclusive as distâncias que nos impedem de chegar até eles, mas, como dito, para distâncias, existem caminhos que nos levam, e, como dito, o estudo é caminho.