NOMES (crônica)
Um dia aprendi com o meu pai: “...basta começar a conversa chamando a pessoa pelo seu nome”.
Com essa lição, para todos, eu iniciava qualquer conversa enfatizando os seus nomes. Nunca percebi se eram homossexuais, negros ou brancos, asiáticos ou silvícolas. Não tinha a necessidade de saber das suas escolhas ou julgar os seus sonhos. Só percebia que o dono daquele nome estava triste ou alegre, se era uma lição de vida ou não para mim. Se podia no momento contar com ele ou era o momento de ampará-lo nas suas dificuldades.
Como foram pessoas especiais passando pela minha vida!! Especiais como os seus nomes.