O céu de brigadeiro e lembranças
Depois do almoço deitado na sobra da mangueira, o céu totalmente azul avisto um pássaro voando bem alto em movimento lento quase parando, e em segundo mudava sua rota como alguém que achou seu destino. O sol do inverno deixava o dia mais bonito, a sapecar de um dourado bem característico e o vento calmo movimentava as folhas expulsando o calor fraco daquele início de tarde. Mas o céu continuava sem uma nuvem e lindo, apesar da hora e a temperatura está amena eu sentia um friozinho.
Meu Deus! Bateu no peito aquela lembrança agradável dos finais semanas que esperava hora de ir t encontrar minha amada. Lembrança agradável, porém, paradoxalmente, se sabe que o que passou não volta mais, os tempos são outros. Tem momento que me questiono, a vida passa tão rápida quando se vê já não existe mais, os dias, meses, anos, e ai se vai. Oh, como a vida se vai, dá impressão que escapa pelos vão dos dedos.
Ainda na memória tenho flex desses momentos, como é bom recordar....São coisas simples: Mas como me faz bem.
Faço uma analogia com o carro de boi que deixei encostado na sombra do pé de ipê no sítio.
Aquelas rodas do carro velho, ficou que nem minhas pernas. Quando novas carregava peso, deixavam marcas no chão. Assim é minha vida quase não suporta solavanco das recordações. É! Amigo, sou carro que ainda tenta rodar lentamente na estrada da solidão. Mas como nem tudo está perdido quando saiu desse marasmo de recordação e ouso vó não chore eu estou aqui!!!!!!!