AMAR É...

Amar é... O que seria para você o Amor? Estaria os homens da atualidade prontos para aderir a esse sentimento sublime? Existiria alguma diferença entre Amor e paixão? Entre os dois qual é o mais significativo para você? É o que veremos nesse meu comentário desse capítulo hoje.

Amar é um sentimento poderoso que transcende o tempo e as circunstâncias. O tempo-espaço do ser humano está interligado nos vícios e antemão do materialismo, onde o Amor em si, não existe. As paixões, sim, são intensas e avassaladoras, insaciáveis e infiéis, consumindo nossa mente e emoções. Enquanto que o Amor é estar disposto a fazer sacrifícios em prol do relacionamento, as paixões são capazes de nos fazer agir de maneiras impulsivas e irracionais. Sendo o Amor o encontro da felicidade na felicidade do outro e criar uma conexão profunda e duradoura, as paixões não questionam nossa própria insanidade, já que somos dominados por sentimentos avassaladores e obsessivos, coléricos e ciumentos...

Nesse capítulo Dr. Inácio narra a palestra de um Mensageiro das Altas Esferas, relatada em seu livro: “Na Próxima Dimensão”, através da mediunidade de Carlos Baccelli: E ele inicia sua pregação: “Quem se nega a seguir adiante, sustendo aos ombros, a cruz do próprio testemunho, não terá alternativa que não seja a de se demorar nos vales da desilusão e da dor”. Aqui está o sofrimento da Humanidade. Ainda de não ter coragem suficiente de dar o seu testemunho, não aquele atrelado às religiões de homens, mas sim, a própria cristandade, que procura revivescer das cinzas do tempo para assegurar, eu e você, uma nova conjuntura de conquistas, onde quem faz, ganha o lenitivo da paz de espírito, é uma dificuldade tremenda.

Estaria você pronto a dar o seu testemunho diante da religião que professa, ou ainda se esconde na barra das roupas de Judas Iscariotes, traindo o Cristo, hoje, pensadamente? Ou se adentrando nas negações de Pedro, olvidando o sagrado cilício do altruísmo cristão, assegurando sua posição como Espírito Imortal? É de bom alvitre refletirmos que será importante lembrar que o testemunho religioso é subjetivo e baseado nas experiências pessoais de cada indivíduo, e nem todos compartilharão da mesma perspectiva ou compreensão. Como cada um carrega a própria cruz, cada um dará o seu testemunho segundo o estágio de entendimento em que se encontra. Claro que, hoje, todos estamos cientes da Hora do Testemunho, mas aprisionados à genética familiar egoísta, ainda não será desta vez que daremos nosso grito: “Jesus e não Barrabás! Jesus e não Barrabás...

Segundo o Emissário Divino: “Não há um só povo e uma só raça que possa pretextar desconhecimento das lições básicas do Evangelho”. Que são, Amar a Deus ACIMA de tudo e de todos, e amar o próximo como a si mesmo. Temos hoje muitos pretextos em querer assinar nossa própria carta de alforria, das opressões em que a ignorância, a muitos, aprisionam por vontade própria. Hoje está se criando uma atmosfera psíquica de muito blá, blá, blá... de muito disse me disse, acocorados em cadeiras almofadadas em suntuosas salas refrigeradas, bebendo água ou sucos gelados, falando, peremptoriamente, de um Cristo que, ainda não se conhece tal pessoa, aquele histórico.

E seguindo com o extraordinário pensamento: “Quem ama, serve e compreende, perdoa e renuncia, rejubilando-se pela oportunidade de se superar através do amor que dedica a seus semelhantes”. Quatro itens responsáveis pelo nosso valoroso testemunho ainda que, muito atrasado: Servir: De nada valerá servir apenas com a boca. As mãos foram feitas para acolher; Compreender: Se não compreendemos a dinâmica existencial em que mouramos hoje nesse mundo, difícil compreender opiniões de outrem que, segundo seus humildes palavreados, classificaremos como injúrias e difamações; Perdão: Esse então ainda estamos longe de atestar nosso sacrifício cristão, pois que, mesmo dizendo com sinceridade através de palavras compreensivas, o coração ainda não se desgarrou daquele pântano de mágoas em que aterramos nossa consciência passiva, às obscuridades de comportamento aleatório do ser ainda não integral; Renúncia: Quem renuncia aos prazeres do corpo para compartilhar paz, luz e amor às pessoas que nos procuram, ansiosos de achar, em nós, a luz no final do túnel? Quem de nós, deixaria uma rodada de futebol, matando o tempo precioso em piscinas de clubes, num churrasco entre amigos, ou enterrado vivo em casas suntuosas onde seu mundo ali criado é à parte do mundo que engalfinha fel nas mãos e nos passos de todos os andarilhos que todos somos?

“... as religiões que apenas enfatizem a necessidade de crer e que não conclamem os seus seguidores a serem bons e tolerantes, estão longe de aprender e de pregar o real sentido das palavras do Cristo”. Ainda bem que não sou eu quem está dizendo isso. Senão... É a pura verdade. Não adianta usar a máscara da bondade dentro de uma determinada religião, se ao chegar em casa, o pau quebra em todos as suas instâncias de ignorância e de intolerância. Por isso, sempre digo que, antes, um lar probo de espiritualidade, onde a religião ensinada pelos pais à sua prole, é a Caridade legítima. Difícil determinadas pessoas que ainda não se encontram abertas aos princípios em que as suas religiões professam, se ainda não ministraram o básico da cristandade, em que por onde seus passos os levem, estarão desprovidos de máscaras em que as igrejas abençoarão com o corpo e o sangue do Cristo. Fica a dica.

E para fortalecer meu raciocínio no parágrafo acima, o Iminente Mensageiro continua: “O religioso sincero, é aquele que, em seu relacionamento com Deus, jamais excluiu o próximo seja ele quem for. (...) O que redime o homem são os seus atos, e não a sua aparência piedosa”. Curto e grosso. Falou pouco, mas disse tudo. Sem a fé raciocinada aqui, continuarão as investidas escabrosas de fieis contra fieis, de religião contra religião, quanto à suposta verdade que carregam.

Tendo como diretriz segura às razões da fé raciocinada, não somente os espíritas, mas todo cristão que sabe diferenciar, hoje, ceticismo de racionalismo cristão religioso, são encorajados a refletir e ponderar sobre as informações que lhes chegam às mãos, nos ouvidos e principalmente no coração, trazidas, mais das vezes, pelas tempestades daqueles que, invariavelmente, tentam contrariar a nossa coerência e lógica. O amor é isso tudo e muito mais. Até aqui desse meu comentário, você se enquadraria ao gesto indecoroso de Pedro, quando lhes perguntaram se ele conhecia e seguia o Mestre? Deixo para vocês refletirem.

E para terminar esse meu raciocínio: “Uni-vos, amai-vos e serve sempre – eis o lema para quem almeje um melhor aproveitamento do tempo, em qualquer situação em que se encontre, nas múltiplas dimensões em que a Vida se manifesta”. Pelo menos já pensou sobre isso? Mudar então, conseguiria??? Comigo, meu Caro Leitor Amigo?

Aécio Emmanuel
Enviado por Aécio Emmanuel em 05/07/2023
Código do texto: T7830164
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