Sem grilo
Encontrei minha "Estação do Mosquito" no blogue de um internauta que não sei quem é, ou de quem não me recordo no momento. Lá está, ao pé da crônica: posted by..., e segue o nome do outro. Não me cita como o autor do texto nem fornece o endereço do meu Galho de Arruda, burlando as recomendações de minha licença no Creative Commons.
No entanto tenho bons motivos para acreditar que não houve intenção maldosa por parte dele. É até possível que tenha falado comigo sobre o assunto através de e-mail, obtendo minha autorização — mas não sem os créditos devidos.
A grande verdade é que o nosso amigo não muda uma única palavra em todo o texto, o que o obriga a admitir — para os visitantes internéticos que o lêem pela primeira vez — que já esperou o trem da Aeronáutica na arqueológica Estação do Mosquito, viu Dadá Maravilha ainda garoto jogando pelada no rala-coco de Marechal Hermes e conta hoje com os mesmos cinqüenta e nove anos de idade deste pobre senhor que vos escreve. Eu tiro de letra, mas para um "jovem amador em literatura", como ele mesmo se confessa no Perfil de sua página, é idade pra burro.
Não, não é um gatuno da obra alheia esse blogueiro abençoado; é um admirador, está-se vendo, e merece toda a minha estima.
[17.12.2007]