A DOR DA PARTIDA

Certo dia li um artigo, não me lembro de quem era a autoria que dizia que "quando nascemos sentimos a dor da primeira respiração que expande nossos pulmões, choramos, e todos a nossa volta comemoram nossa chegada, felizes! Quando partimos, nos libertamos das dores da matéria, suspiramos aliviados, sorrimos, e todos a nossa volta choram nossa partida, tristes!"

Ficamos tristes com a partida de um ente querido, nos indignamos e até nos revoltamos, porque não somos esclarecidos o suficiente para entender que não nos resumimos à carne, somos energia e que o corpo físico nos aprisiona para aprendizado e que a dor maior está aqui neste plano. Muitas vezes choramos pela palavra não dita, pelo abraço que não foi dado, pelo perdão não concedido, pela hostilidade desnecessária.

A vida aqui é tão breve e nos damos conta disso quando a dor da perda nos toca o coração e não há mais espaço para um abraço, para dizer o quanto aquela pessoa foi importante na nossa vida, só nos restando chorar, porque o tempo simplesmente não tem piedade e não retrocede.

Enquanto temos tempo devemos amar , curtir, dar atenção, valorizar mais as pessoas que estão ao nosso lado para quando chegar a hora da despedida não virarmos prisioneiros do arrependimento.