Terra de índio ou terra de ninguém?

Os indígenas já haviam “descoberto” o que em 1500 disseram ser o ano do “Descobrimento do Brasil”. Sempre foram os donos de todo esse brazilzão gigantesco.

Agora, em pleno ano de 2023, vem a Câmara de Deputados querendo agradar os grileiros e latifundiários de terra e aprovam o chamado “Marco Temporal”, querendo com isso dar direito apenas aos povos indígenas que estavam no local quando a Constituição Federal foi promulgada, em 1988.

Algo sem o mínimo de cabimento, pois afinal de contas quem já estava aqui quando, na famosa História do Brasil, Pedro Álvares Cabral chegou por essas bandas? Exatamente os mesmos povos indígenas que hoje são novamente dissipados – quando já foram, desde que o “homem branco” aqui atracou com suas naus portuguesas.

Por que esse massacre a um povo originário, possuindo tal importância que o país nem existiria sem ele? É um absurdo tão grande as barganhas que faz para manter o que já está sendo feito nos últimos quatro anos que é algo inimaginável.

Quando há maus tratos a quem originou, criou, plantou e expandiu o país, só pode ter algo muito estranho envolvido por interesses de um grupo rico e que se lixa para o bem do povo indígena ou mesmo de todo o povo.

É preciso dar a terra a quem é de direito. E essa pertence a quem já estava aqui em 1500, quando os portugueses chegaram e pensaram – apenas para eles mesmos – que haviam “descoberto o novo continente”. Afinal ele já possuía moradores e há bastante tempo.

Que possamos cobras dos deputados e senadores que façam leis e aprovem o que seja bom para os povo brasileiro e não para um grupelhos fechados, com os bolsos cheios e com mortes à sua sombra. Estão aí à vista, os crimes contra o indigenista Bruno Araújo e do jornalista britânico Dom Phillips que, certamente, morreram por defender àqueles povos que merecem, sim, as terras que já possuem e muito mais por serem os verdadeiros “donos dessa terra” chamada Brasil.

ROFA
Enviado por ROFA em 24/06/2023
Código do texto: T7821208
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.