O tempo passou, mas glória ficou
Não acredita no que vê, os cabelos ondulados destacava-se o Ray Ban escuro com a bola debaixo do braço, pousava para uma revista depois de ser premiado como artilheiro do ano.
Sentado na cadeira o quadro da parede reflete uma luminosidade impar, com o surgimento das lágrimas deixava opaca sua visão que permite reviver as cenas desse tarde quase noite onde o vento minuano aumentava a sensação térmica daquele invernos de um ano cheio de glórias.
Na mesa ao lado caixas de remédios se misturam com recortes de jornais espalhados, a estante se orgulha da área coberta de troféus e placas de honra ao mérito.
Porem tudo passou tão de repente ficou escrito no livro da história, ergue-se apanha a bengala e saindo rumo ao quarto, depois dessa retrospectiva vê se a insônia vai deixar o velho atleta dormir.