Bela e ela
Se ela é uma mulher simples e correlata e tem vinte e dois anos no momento atual. E é faxineira e trabalha em cada lar cinco por semana e vinte no total por mês. E é mãe de um doce garoto mais arteiro e que ama jogar bolinhas de gude e videogame do mais simples. Ela se chama de Feliciana e o filho Felício e o futuro marido dela que iria se casar com a mesma de nome Ronaldo. E os três no começo do casamento passaram um momento tremendo e firme, e pagavam aluguel numa moradia doce mais simples. Feliciana foi ajudada no início do matrimônio a fazer uma boa faculdade e estudou três anos para passar no concurso e foi admitida como assistente administrativa e passou no curso público para administração. Já o marido teve outro destino: começou a fazer faculdade de gastronomia e era motorista de taxi. Desde pequeno o filho do casal Felício já tinha tendência para o sacerdócio. E aos quinze anos entrou para o seminário como noviço e aos vinte e quatro se formou em teologia e filosofia pagas pelos pais na época certa. Felício se apaixonou pelos livros apócrifos da sagrada escritura e foi vigente com todo o entusiasmo e bem querença. O pai e a mãe de Feliciana eram apaixonados pelo neto e eles resolveram a pedido de Felício fundar uma paróquia em homenagem aos deficientes de todos os modos com o sobrenome Paróquia de todos os doentes. Felício rezava para cada santo que vinha em sua mente e coração e montou a seguinte oração inspirada por ele em Deus no amor maior: Senhor Deus Pai, bendigo para sempre tua face, que teu coração me ilumine com teu perdão e que nas horas de provação tu me cures de todos os males do corpo, mente, alma e espírito e que pela tua singela beleza e alegria que eu tenha dias felizes em vida e que na hora de minha morte eu adentre o céu com e para seu amor. Assim seja. E assim esse rapaz de apenas trinta e dois anos fazia o sucesso na e pela comunidade cristã da zona norte da cidade. E foi condecorado monsenhor o Felício com quarenta e sete anos completos. E uma paroquiana era apaixonada por ele e se declarou amada por ele e mais ele somente gostava dela como acolita. E de cada serenidade de que o mais lindo sucesso de Felício veio quando ele publicou seu primeiro CD e livro que eram de autoajuda religiosa e fez grande apogeu ao Sagrado Coração de Jesus e duplicou o tamanho da paróquia com o apoio de alguns comércios locais e o dizimo dos paroquianos que era bastante. E conseguiu aos cinquenta anos um programa de rádio de duas horas e que foi ajudado por muita gente. E Feliciana foi à mãe mais alegre e contente da família. Os pais de Feliciana e avós viveram até os cento e doze ele e cento e quatorze ela. Feliciana agora tinha setenta anos e era de tez caucasiana, olhos castanhos azuis, sapato tamanho trinta e seis, pesavam sessenta quilos, e tinha um metro e sessenta e quatro de altura. Já Felício tinha um metro e setenta, pesava sessenta e três quilos, com olhos castanhos marrons claros, e usava sapato tamanho trinta e sete. E Feliciana morreu com cento e doze anos depois de uma feijoada que ela gostou muito mais dormiu tranquilamente e assim adentrou o céu celeste. Já Felício morreu com cento e vinte e dois anos de infarto que não doeu em seu peito e apenas dormiu e assim se entregou aos braços do Senhor. Ronaldo viveu até os cento e doze anos e foi o melhor pai e marido do mundo. E os pais de Feliciana deixaram para a filha de herança duas casas e três carros e duas motos e uma casa de praia intacta sem ninguém usar. Assim Feliciana venceu na vida pela sua honestidade e caráter indelével e com coragem de uma guerreira e batalhadora. E assim que Felício morreu os paroquianos o sepultaram no vitral da paróquia e quem tocava nele mesmo depois de morto saía curado de quaisquer doenças. E o seu reitor antes de ele fundar a própria paróquia de nome Eugênio disse que o futuro de Felício era amar, perdoar, desejar e cativar. Ser simples apenas e nada além, disso o restante Deus de bom lhe daria.