Nosso país, sempre violento, agora está doente
O Brasil, desde que os portugueses aqui se instalaram, é um país violento: escravidão indígena, escravidão africana, as Bandeiras, a Guerra contra o Paraguai...
A partir de 2013, com a volta da extrema-direita ao centro das atenções, a violência e a intolerância alcançaram níveis assustadores. Igrejas, mídia, redes sociais, sindicatos, desigualdade social, diminuição dos direitos dos trabalhadores, corrupção, todos são fatores que devem ser levados em conta, e não é o que queremos discutir.
Durante a "gestão" de Jair Bolsonaro foram normalizadas as agressões a jornalistas, aos LGBTQIA+, aos favelados, aos nordestinos, aos artistas, aos "esquerdistas". Desde os sermões nas igrejas (notadamente nas evangélicas) até os discursos no famoso "cercadinho", falas violentas foram proferidas e louvadas por muitos.
O país está doente.
O PL, partido do ex-presidente Bolsonaro, reuniu-se, ontem, e emitiu ameaças ao ministro do TSE Nunes Marques. A doença é tão profunda, que a sociedade não se indignou com o fato grave e criminoso.
O caos no estádio do Santos Futebol Clube (Vila Belmiro) é o retrato do nível da doença que agride o país.
Qual a solução? Sinceramente não sei.
Buscar a Deus? Sim, mas não nas religiões, porque Deus não está lá.