Visão do pôr-do-sol
Visão do pôr-do-sol (José Carlos de Bom Sucesso)
Tarde fria do mês de junho. O sol iniciava sua despedida do dia e daria o lugar à noite fria.
Mariazinha não desgrudava sequer do novo aparelho celular. Foi ganho de presente no último final de semana. Um lindo aparelho, com muitas funções. Também estreava o novo sistema de transmissão da “internet”, com mais velocidade, com mais memória. Enfim, dois presentes para a mesma semana.
A pouca brisa soprava lentamente trazendo aquela sensação térmica que incomodava qualquer pessoa ou ser vivo que por ali passava.
Ela, então, agasalhada com a blusa de moletom na cor cinza, estando por baixo a blusa de malha, na cor amarela, com os dizeres, na escrita estampada sobre o peito, alguma frase ou alguma palavra na língua inglesa. Nos pés, a bota nova, que se misturava à perneira posta sobre as duas pernas. Vestia-se a calça na cor azul, fabricada na forma de “jeans”, com bastante espessura. Sobre a cabeça, no qual cobria os lindos e longos cabelos pretos, o chapéu de tecido resistente. Ele foi presenteado pela irmã, no dia vinte do mês passado, onde as duas participaram da cavalgada sobre cavalos, que saiu da cidade e foi ao sítio do prefeito, em homenagem ao dia do santo de devoção dele.
Com o novo aparelho celular em mãos, Mariazinha subia colina afora. A seu lado, a cadelinha Bituquinha lhe acompanhava. As duas davam passadas sempre olhando para o pôr-do-sol que desabrochava no horizonte. As pequenas mãos seguravam o aparelho celular. Com os dedinhos na tela, ela registrava as mais belas fotografias do sol se pondo no horizonte.