DISTORÇÕES
Nesses últimos tempos temos assistido, infelizmente como meros expectadores, as distorções que estão sendo praticadas nos diversos ramos da atividade humana, principalmente nas relativas ao convívio social na família e fora dela, no respeito às instituições e as normas legais e em tudo aquilo já estabelecido como normal e bom para todos.
Aos poucos, em todos os países que se caracterizam como ocidentais, essas distorções estão sendo encaradas como adequadas devido à lavagem cerebral que está sendo praticada a partir das primeiras classes das escolas pelos encarregados da implantação do comunismo e da ditadura de terra arrasada que este regime deletério traz a reboque.
Em sua ideologia execrável, a sociedade organizada nos moldes judaico/cristão é a causa de todos os males. As leis devem ser interpretadas, não como o legislador estabeleceu, muitas vezes literalmente, mas de forma a beneficiar o infrator.
Cria-se a geração dos eternos necessitados seguidores da ideologia de que os bens de quem se esforça para ter, devem ser distribuídos com os parasitas sociais que nada fazem, cujos desejos devem ser entendidos como direitos e que não deve haver deveres em contrapartida.
No direito romano, que herdamos e praticamos, há a máxima (In dubio pro reu) em tradução literal “na dúvida, favoreça o acusado” que sempre foi usada durante os julgamentos, quando não há prova irrefutável da autoria do crime que defina a culpabilidade do réu.
Nessa ordem que está sendo praticada, ainda que as provas sejam materiais, mas haja empate por omissão de um dos membros da comissão, a máxima romana vale para liberar os criminosos velhos conhecidos e mutuamente apadrinhados dos julgadores que se negam a usá-la para liberar através de H C aqueles inocentes, até que se prove em contrário, que foram presos sem acusação ou processo legalmente instruído.
Restam-nos as certezas de que tudo isso se reverterá e que sendo mortais em algum momento, com ou sem toga, todos morrerão e serão substituídos...
HC = habeas corpus “que tenhas o corpo”/ liberdade até o julgamento.