UMA TARDE NO SHOPPING E UM FELIZ NATAL DE VERDADE!

Acabo de chegar de uma tarde de domingo no shopping. Estou exausta das aventuras que vivi num lugar tão pouco propício à aventuras. Minha mãe, minha irmã e eu levamos a sobrinha caçula de menos de 2 anos com a babá. Tudo nos levava a crer que a tarde seria tranqüila. Cometemos um engano. O estacionamento lotado já nos dava a dimensão da quantidade de pessoas que se encontravam dentro do estabelecimento. Fiz um pagamento e fui ao encontro das outras pessoas, localizadas através do celular, claro. Enquanto Bella, a sobrinha brincava com um balão aos olhos de quem cuidava dela, sentamos numa mesa e pedimos um sorvete de café e chocolate. Duas paixões minhas. O meu demorou mais do que devia e quando chegou, fui com tanta sede à taça que me engasguei na segunda colherada. Imaginem a situação: tossi e com tosse espalhei sorvete por meu rosto, braços,mãos e mesa. Os olhos lacrimejavam, não conseguia parar de tossir e já não respirava. Enquanto tudo isso me acontecia, minha mãe e minha irmã preocupavam-se com o chocolate que manchava a mesa, meu queixo, meus braços e etc. Eu, praticamente morrendo, e ninguém percebia a gravidade. Enfim, morreria, mas limpinha como uma boa moça. Porém, sobrevivi. Levei alguns minutos para me recuperar. Perdoei mamãe e Mana, pois sou realmente uma boa moça. Mas ainda tinha mais. Fui com Bella para a livraria, enquanto as outras faziam algumas compras de Natal. Pois por mais incrível que possa parecer estamos a menos de dez dias do Natal e eu não consigo assimilar esse calendário. A maior parte do meu ser ainda se encontra entre novembro e começo de dezembro. Relógio biológico atrasado, não consigo entrar no clima natalino, apesar de minha cidade ter se transformado numa micro Paris, com tantas luzes nas ruas principais, com os shoppings cheios e com o décimo terceiro na conta. Não gosto dessa correria. Não quero esse Natal, embora não possa fugir dele. Quero o Natal de verdade, sem ansiedade, sem dívidas, sem preocupações. Quero que espírito natalino chegue a mim e de mim tome conta. Quero o Menino Jesus nascendo em meu coração e me presenteando com o seu amor. Quero distribuir esse amor com toda sinceridade possível. Quero agir de acordo com esse menino que nasceu para nos provar que a salvação está no amor. Quero esse amor para mim, para você e para todos que acreditam nele. Que o Natal genuíno nos possua e nos faça feliz! Quero sim! Mas, voltando à tarde no shopping. Estava com Bella à livraria e ela adorou os livros infantis. Minha filha me ligou dizendo que já estava em casa e fico tranqüila. Quando resolvemos vir embora, percebemos que a moça que toma conta de Isabella havia se perdido. A esta altura meu celular estava quase sem bateria. Minha mãe cansada. Eu com a criança e um balão no braço e minha irmã ligando para o Rio , onde está a mãe da criança (outra irmã) para saber o celular de Beônia ( nome da babá) e tentar localizar a desaparecida. O cansaço e o stress eram tanto que ríamos sem parar. Enfim deu tudo certo. Escapamos dos bárbaros que invadem shoppings nesses períodos e estamos em casa. Ainda não fiz minhas compras. Vou esperar o meu Natal chegar, aí, como em todos os anos saio como uma "bárbara" às compras, de forma a presentear as pessoas que amo.

Antes que seja tarde, desejo um FELIZ NATAL para vocês!

Evelyne Furtado
Enviado por Evelyne Furtado em 16/12/2007
Reeditado em 16/12/2007
Código do texto: T781139
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