Denis, o genial pintor.

Já é 6:30hs da manhã e ele já está na velha padaria tomando seu café pra mais uma jornada de trabalho árduo, todavia é um lindo domingo de sol a queimar a tez e fazer o caboclo velho suar mais do que suvaco de aleijado. Mas para ele isto não é nada, pois o homem gosta de trabalhar ou como diria é obrigado a sair de casa e ter um pouco de paz e sossego no seu tal local de trabalho, porque a sua mulher é uma casca grossa daqueles da tal barra pesada e como sempre leva o seu mini som com o seu pen_driver acoplado em seu pequeno sistem a ouvir as clássicas paradas de sucesso de sua sofrência.

E ao longe se ouve a sonora música a se espalhar por toda rua, com aquele tal surdo e teclado a se destacar e ocultar o som dos tais outros instrumentos e ainda chamam isto de samba de primeira 🤔🙄como diria o meu amigo carioca: é bom pra quem gosta né! Enfim, este eximio profissional começa a fazer as diversas misturas de cores na tinta e também em seu gosto musical, com um tal som, deste tipo bate estaca monótona e num estilo dor de boi pra variar e ele é muito alegre e canta junto com o boçal do cantor que aínda usa um imenso medalhão de ouro que parece mais um portal para viajar para um outro mundo das galáxias.

E neste momento o celular toca e é a sua linda canivora esposa_ esbravejando bem auto e bom som para todos ouvirem a sua belíssima ignorância do ser humano sem precedentes e desumana. Enfim, ele diz: eu amo minha esposa. Sem dúvidas, és um homem de coragem para enfrentar essa besta fera espumando pelo o bocão e depois de levar a sua tal velha bronca de sempre o Denis desliga o celular e sai de sua boca essa letra mais linda que já foi escrita na música popular brasileira; que é assim: é paixão, é paixão, com briga e baixaria de montão! E assim este gênio da pintura vai levando a sua vida sofrida.

Déboro Melo
Enviado por Déboro Melo em 09/06/2023
Reeditado em 09/06/2023
Código do texto: T7809308
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