DIZERES DE MEU AVÔ...

- E, na minha infância que não mais me volta, sinto saudades dos dizeres sábios

de um dos meus avôs, ele tinha a mania de dizer;

- Olha cuidado, isso não é bom, esse e ou aquele não são de confiança, e por aí

se ia os dizeres vários de meu avô...

- Lembro de, quando algum negócio se fazia e ou se pensava fazer, o meu avô

Já ia recomendando para que não se aceitasse a primeira oferta e a chamada

''pechincha'' ou choradeira por se reduzir o preço das coisas sendo assim tais

vendidas tinham de ser a contento de um e de outro dos negociantes de justo

interesse direto ou não em questão...

E, na certeza de se estar convicto do que se dizia, o meu avô aconselhava para

não se confiar em bancos, pois o regime de governo muda e se pode que o dito

cujo resolva querer apanhar pra si todo dinheiro posto no banco e pedia sempre

cautela no se movimentar contas...

Não mero à atoa que se usava o costume de se enterrar os bens de que pois se

conseguia justo por causa da desconfiança de se usar os bancos e, por essa

razão, se está, de momento, se encontrando fortunas que eram enterradas mas

que, nos valores de hoje, nada mais valem...

''FERNANDO COLLOR DE MELO,

ALGUÉM LEMBRA DELE?''

Josea de Paula
Enviado por Josea de Paula em 06/06/2023
Reeditado em 06/06/2023
Código do texto: T7807240
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