DIZERES DE MEU AVÔ...
- E, na minha infância que não mais me volta, sinto saudades dos dizeres sábios
de um dos meus avôs, ele tinha a mania de dizer;
- Olha cuidado, isso não é bom, esse e ou aquele não são de confiança, e por aí
se ia os dizeres vários de meu avô...
- Lembro de, quando algum negócio se fazia e ou se pensava fazer, o meu avô
Já ia recomendando para que não se aceitasse a primeira oferta e a chamada
''pechincha'' ou choradeira por se reduzir o preço das coisas sendo assim tais
vendidas tinham de ser a contento de um e de outro dos negociantes de justo
interesse direto ou não em questão...
E, na certeza de se estar convicto do que se dizia, o meu avô aconselhava para
não se confiar em bancos, pois o regime de governo muda e se pode que o dito
cujo resolva querer apanhar pra si todo dinheiro posto no banco e pedia sempre
cautela no se movimentar contas...
Não mero à atoa que se usava o costume de se enterrar os bens de que pois se
conseguia justo por causa da desconfiança de se usar os bancos e, por essa
razão, se está, de momento, se encontrando fortunas que eram enterradas mas
que, nos valores de hoje, nada mais valem...
''FERNANDO COLLOR DE MELO,
ALGUÉM LEMBRA DELE?''