Há pessoas que não gostam de falar/relembrar o passado. Cada um tem seus motivos. E os devemos respeitar. Mas a reciproca deve ser respeitada.
É de se supor que existam algumas delas que nem passado possuem. E não vai aqui nenhum exagero. Pelo menos foi o que elas assumiram. Talvez pelo passado ruim que tiveram. Não conseguiram tirar dele nenhuma boa lembrança. Que assim seja...
Mas num período como o que estamos, início do mês de Junho, quem não se lembrará do período infantil/juvenil de um passado nem tão remoto, dessa época. O mês das festas juninas. Das fogueiras no quintal, das danças de quadrilhas, das músicas dessa mesma época. O forró, dentre outras.
É impossível para aqueles que tiveram tudo isso em suas vidas, esqueceram desse tempo. A diversão e a alegria corriam soltas. Eram outros tempos. E pode-se dizer, até, que eram muitos melhores do que são agora. Guardando-se as devidas proporções.
Naquelas épocas se soltavam balões. Também se faziam explodir os diversos fogos. Alguns muito barulhentos. Mas outros, coloridos. E isso dava alegria em quase todos. Havia também muita brincadeira. Enfim, eram dias de inegáveis felicidades. Que hoje, já não são iguais. Pode-se arriscar a afirmar que éramos muito mais felizes que agora.
A passagem do tempo tem essas questões. Altera um fato: as tradições. E até mesmo nas atuais festas juninas, mudou-se muita coisa daquela essência de antes. Tudo bem que os tempos são outros. E devemos no adaptar a eles. Fazer o quê?
Mas existe um fato que talvez muitos não atentem. A mudança maior se deu na pessoa. Antes ela era de um jeito; atualmente, são de outro. Claro que os mais vividos afirmarão que a pessoa daquelas épocas eram melhores. E tal discussão rende. Mais do que desejaríamos.
Também existe um outro fato ao qual poucos imaginam. Daqui a trinta, quarenta ou mais anos, os atuais jovens serão idosos. E como estará esse futuro dessa gente? Também como elas estarão nele? Fica aí o exercício para uma análise futura. E que cada um alcance aquilo que conseguir. Ou puder.