Imposto Sobre Consumo (ISC)

É urgente a reforma tributária no nosso país, pois se trata de uma das maiores cargas tributárias do mundo que faz elevar o custo-Brasil a níveis insuportáveis e insustentáveis. Os impostos são extorsivos, escorchantes e desestimulantes. Para tomar como exemplo, um funcionário contratado por uma empresa no regime CLT fica pelo dobro do preço, ou seja, a empresa contrata um e paga por dois. São tantos impostos e tanta burocracia que esta mesma empresa precisa contratar um escritório de advocacia e outro de contabilidade para sobreviver. Na composição de preços de produtos e serviços, quase metade é destinada aos impostos federais, estatuais e municipais. Isso precisa mudar para que o país possa prosperar, criar riquezas, oportunidades e garantir condições dignas de vida, com fartura, conforto e segurança aos seus cidadãos. Há muito se fala na criação do imposto único e justo que incidiria sobre o consumo de bens e serviços com cobrança eletrônica automática, a exemplo da famigerada CPMF, e essa ideia precisa entrar em pauta e ser debatida exaustivamente para que possa triunfar, pois já existem tecnologias, recursos humanos e de inteligência para implementá-la e viabilizá-la, de forma segura, justa e sustentável. Toda inovação é precedida de muita resistência e negação por parte de grupos e setores da sociedade que têm seus interesses afetados, mas estas barreiras precisam e serão quebradas inexoravelmente. Na esteira da evolução, vislumbro também o fim do papel-moeda e de outros documentos em papel, fim dos cartórios e bancos com a digitalização, automatização e informatização de serviços administrativos, financeiros e de registros públicos e privados. Vislumbro um imposto único cobrado pelos municípios que, por sua vez, repassariam, de forma proporcional ao seu PIB e ao número de habitantes, aos seus respectivos estados e à união. Estabeleceria um valor mínimo do PIB de estados e municípios em um sistema dinâmico, automático e flexível de repasse e distribuição dos recursos provenientes da tributação. Aquele estado ou município que apresentasse PIB abaixo do valor mínimo estabelecido em determinado período, ao invés de repassar, receberia da União recursos proporcionais.

Não podemos deixar que interesses corporativos e oligárquicos escusos e de outras organizações criminosas sobreponham os interesses da coletividade constituída de cidadãos de bem, trabalhadores e patriotas, mantendo um sistema carcomido, ultrapassado, obsoleto, injusto, corrupto e oneroso de tributação, distribuição de renda e administração da coisa pública.

Vislumbro, pois, imposto único, o fim da CLT, o fim dos tribunais trabalhistas, o fim do papel-moeda, o fim dos cartórios, o fim dos bancos, a reestruturação dos órgãos e poderes públicos, reforma administrativa e uma gestão pública menos vulnerável, menos onerosa, mais eficiente e justa.

Vislumbro

Vislumbro e anseio o progresso

Ávido de conhecimento e informação

No dinâmico e célere processo

Da contínua e inexorável evolução

Vislumbro o quotidiano digital

O fim dos cartórios e dos cartéis

Em curso revolução sem igual

Sem combustíveis fósseis e papéis

Vislumbro tecnologia silenciosa

Sem máquinas ruidosas degradantes

A nos tomarem posição honrosa

De criaturas inteligentes pensantes

Vislumbro o fim do papel-moeda

Energia elétrica sem condutor físico

De tudo que é obsoleto, a queda

O científico sobrepondo o místico.

marciusantos
Enviado por marciusantos em 03/06/2023
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