BALDAQUINO –SIMBOLISMOS

Prof. Antônio de Oliveira

Emília Sctück (fonte: Internet) diz que, mesmo morando em São Paulo, demorou muito para conhecer a catedral da Sé, por dentro. Até que, um dia, por curiosidade, adentrou a catedral e teve a oportunidade de dimensionar, de perto, esse pequeno monumento, raro, preciosa peça de museu.

Baldaquino é uma espécie de dossel sustentado por colunas, que serve de cúpula ou coroa de um altar, um trono, ou leito. Sim, leito nupcial tradição essa que remonta aos antigos persas.

O baldaquino, “baldacchino” da Basílica de São Pedro, em Roma, criação de Gian Lorenzo Bernini, foi inaugurado em 1634. Situado supostamente acima do túmulo de Pedro, sendo papa Urbano III. A ideia era transmitir, mediante ü estrutura e formas, um espaço, um clima de sagrado. Hoje em dia, realizam-se casamentos à sombra de um baldaquino, em forma de todo ou pálio. Resorts alugam requintados dosséis.

O guarda-chuva é dessas coisas que não evoluem, mas decerto fazem falta. “Cantando na Chuva”, a meu ver, tem seu roteiro mais enriquecido no filme que no livro, pois dançarinos chuva e música se combinam para dar ao filme um charme especial.

Historicamente, talvez sagrado e profano se encontrem. A origem da palavra “profano” tem a ver com estar fora do templo: dentro do templo habitaria o sagrado, o dia a dia. O sagrado abre espaço para novos valores. De acordo com o autor de “O valor divino do humano” não existe uma separação drástica entre divino e humano. Entendo que sagrado o é por natureza. Ao ser consagrada, a lua passa a ser tratada como Irmão Lua, à maneira franciscana.

Antônio Oliveira MG
Enviado por Antônio Oliveira MG em 02/06/2023
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