NÃO SEI O QUE FAZER DE MIM
Se não podemos fugir do que somos, o que eu faço de mim? Nem tinha nascido e me alienaram à um nome, enquanto vida tivesse.
Sou antimatéria. Energia atômica. Uma arma engatilhada. Um tigre prestes a dar o bote. Um apocalipse. Caos.
Quero me reinaugurar e me reconstruir toda. Mas por enquanto só conheço a morte do sono. Morro todas as noites.
Peço vênia, quero nascer de novo. Mas desta vez, feito uma estrela de brilho pululante para enfeitar o céu escuro.