SEM ASSUNTO
Francisco de Paula Melo Aguiar
Isso mesmo!
Mas, isso mesmo o que gente?
Nossa gente não quer saber de nada.
Falta compromisso cidadão.
Como assim?
Nossa gente não tem coragem mesmo de bater o pé no chão e exigir seus direitos contra o poder público, seja esse "puder" federal, estadual e municipal.
Agora chora como Madalena ao pé da cruz pedindo perdão de seus pecados a Jesus Cristo.
Sim, o dinheiro público serve para quase tudo, menos para atender às necessidades visíveis da população que prefere assim ficar invisel para não ser perseguida.
Ontem, depois de nove dias de festa da padroeira da cidade e de nove dias de exibição pública de que o puder público municipal só é invisível quando quer.
Li uma publicação de uma senhora aqui residente em uma praça, denunciando os "bons" tratamentos dispensados às árvores do referido logradouro, onde a denunciante afirma que foram arrancados ou cortados, até os pés do cajueiro de que botam frutos com seis meses. E concluiu agradecendo "sarcastamente" a gestão municipal de plantão o "grande" feito, com ranço negativo, dizendo que faz mais de cinco anos de a água da praça foi cortada e que não tem nenhum barnabé municipal cuidando da praça e que o povo ficou sem a sombra das árvores e do oxigênio natural diário. Segundo aquela senhora, o abandono ou desprezo é total daquela praça.
Até aí a falação da denunciante é digna de louvor e de cidadania, inclusive, ela expôs as fotos do desmanche do meio ambiente, in loco, na hora do crime perpetrado em flagrante delito.
Portanto, contra fato não se tem argumento.
Parabéns a atitude desta mulher corajosa, uma espécie análoga à Maria Quitéria, heroína nacional.
Por outro, foram poucas pessoas e ou quase ninguém da localidade do entorno da referida praça, do bairro, da cidade e das redes sociais que curtiram e ou comentaram no Instagram e Facebook.
Sim, no local onde foi feita denuncia e o pedido de clemência ao poder público local que pode quase tudo quando quer fazer, inclusive destruir as praças existentes para construir novas praças com sua engenharia dos tempos da Idade da Pedra lascada, sem risco original e ponto de convergência, visto a olho nu pela população leiga ou letrada que paga tudo, inclusive os salários do gari, dos vereadores, do prefeito do governador, deputados, senadores, do presidente da República, etc, bem como a foice e ou a serra que corta às árvores sem choro, culpa ou dolo, por analogia ao poema " A árvore da serra" de Augusto dos Anjos.
A denunciante não ficou falando só, porque das quatro fotos publicadas no Facebook, apareceram 58 ( cinquenta e oito) curtidas, o que em média significa 15 (quinze) curtidas, se bem que quase em todas curtidas estão presentes, em parte, as mesmas pessoas, bom, falta igual comportamento e zelo pela coisa pública que é de toda população, enquanto o gestor faz vista grossa ao fato e a população dorme e ou tem medo de ser perseguida e ou atacada pelo poder local, assim como cupim que tudo destrói na natureza.
Pense numa população sem assunto!...