Pelo sim, pelo não, ainda não escolho morrer!
Pelo sim, pelo não, ainda não escolho morrer!
Sei, algo me contou, escrevi aqui, céu e inferno são mesmices, um tédio, no céu todo mundo é bom, no inferno todos são maus, não há ambiguidade, contradição, diversidade. Prefiro aqui, o reino do mais ou menos: mais ou menos bom, mais ou menos mau, completa ausência do absoluto... uma delícia de caos, motivação, inspiração para viver!
O paraíso, as quarenta virgens, é uma ficção, excitante em thriller de terrorismo. Também, aos 70 anos, mesmo assim, estar vivo é melhor!
Sem contrariar Kardec, ao retornar, se voltar, será outro corpo, outra vivência, a encarnação é única. Assim, mesmo assim, prefiro viver!
Pelo sim, pelo não, não escolho morrer.
Se morrer, quando morrer, será contrariado!