E nem é dia 13
A sexta-feira acordou cedo, bonita que só, cheia de si, talvez por conta de saber o tanto que é esperada. O céu se mostrou azuliiiinho, o ar, fresco, bem friozinho, até parecia a manhã de junho cantada numa música de um amigo meu. O café ficou docinho, o almoço ficou "daqui", tudo ia muito certinho. Até as três. Quando deu u'as três horas, azangou o sabão. O trem descarrilou. "Curuz" credo! Zicou foi tudo. Sabe efeito dominó? Então. Uma coisa foi dan'o errado, outra também, e outra, e mais outra... Nuuuuuu!!! Pensa nu'a pessoa brava! Eu. Mas brava só por dentro. Por fora, não. Por fora eu fingi bem.
Agora é noite. Esfriou outra vez, o céu estrelou - lembrando meu amigo de novo, o céu "se embunitou". Mas não tá adiantando tanta boniteza, não. Lá no fundo ainda tô incomodada. Tô tensa, emburrada. O tal do estresse se instalou. E me conheço: só vou ficar boa amanhã.
Sabe du'a coisa? Vou é lá fora buscar u'as folhas de erva cidreira pra fazer um chá. O cobertor já tá aqui. Escutando a conversa.
19.05.2023