Vida de escritor

Creio que é assim mesmo nessa mania em escrever. Alguma coisa nos impulsiona, vai nos interagindo com as letras, cada uma nos fornece elementos, ir detalhando. Ao escrevermos seria maravilhoso se conseguíssemos publicar um livro ou mais, o bom é ser bem aceito pelo leitor e ao mesmo tempo recompensar pelo menos financeiramente, rsss... Sabemos que não é assim, quem teima escrever é por amor mesmo!

Comecei a minha jornada de leitor, mais ou menos com meus 9 anos, já havia aprendido a ler mesmo então devorava muitos gibis, leituras na época escrito em cada revista em quadrinhos: -- para maiores de 13 anos. Nossa! ainda faltava muito para os meus treze aninhos. Mas não importava, ler aquelas prioridades era mais importante do que cometer pecados, ir de contra com a censura. Contava um milhão de vezes no confessionário essa falta que teimava em cometer, quando lia as revistas que eram só pra adultos, (as de hoje em dia completamente santas comparadas com aquelas, mas “só pra adultos” era porque eram revistas de terror) eu me sentia mesmo condenado, porque lia tudo que estava pela frente. Já contei dessas minhas faltas em algum de meus textos aqui, por isso não vou me alongar.

Fui apaixonado pelas letras ainda mais porque trabalhei numa gráfica por muitos anos, era rodado um jornalzinho muito querido na minha cidade, o São Lourenço Jornal, tanto que formei em contabilidade mas me aposentei como tipógrafo. Pensava e repensava:

--- que bom se um dia eu pudesse escrever!...

Um dos pontapés iniciais foi no dia em que resolvi imprimir um livro de poesias de meu falecido irmão Afonso. Um livreto só, totalmente digitado e impresso numa antiga impressora, depois encadernado manualmente também. Meu irmão muito feliz da vida, porque não contava com um livro impresso de suas poesias. Deve ser por isso que ficou compadecido comigo me elogiando pela minha primeira poesia que lhe havia mostrado, disse todo animado:

--- Nossa! Lourenço, ficou excelente, comece a escrever também. Eu comecei, mas escrevia crônicas, contos, as poesias não me aventurava muito porque as regras e estilos, às vezes as métricas são necessários. Não tive o privilégio de formar em literatura. Salvava meus textos numa pasta no meu velho computador daquela época. Praticamente tudo engavetado. Surgiu os sites, publicava neles os textos, infelizmente alguns deles desapareceram, no extinto site “MURAL DOS ESCRITORES” que fui incentivado na publicação do meu primeiro livro, a editora LEXA publicou meu livro intitulado, AMOR SEM FIM. As editoras geralmente apesar de sempre ganhar com as publicações, não incentivam nada ao escritor que apenas está despontando. Foi publicado pouquíssimos exemplares, foi raras as vendas, doei alguns e não tenho nem um exemplar nas mãos.

Não desiludido ainda, publiquei meu segundo livro: SABEDORIAS, mas totalmente digitado, impresso na minha velha impressora, encadernação manual. Publiquei pouquíssimos exemplares, atualmente possuo esse livro apenas neste link: Sabedoria (recantodasletras.com.br)

Expor mais sobre essa jornada, estenderia muito, então paro por aqui.

Há! Atualmente escrevo os meus textos aqui, neste oásis de escritores fenomenais que estão aqui neste belíssimo site que é o

--- Recanto das Letras.---