Religiões do mal
O protestantismo, o evangelicalismo, o pentecostalismo e o neopentecostalismo, em seus templos, em suas revistas, em suas pregações, declaram que as religiões de origem são do mal, do demônio. Há centenas (se não milhares) de pregações, de agressões contra os praticantes de umbanda, candomblé e outras religiões vindas da África.
Religiões do mal são as que agridem, que semeiam ódio, que apoiam golpes de Estado, que se beneficiaram da escravidão, da segregação racial. Alguns exemplos que nos mostram quais são as religiões do mal:
- O calvinismo holandês financiou traficantes de escravizados negros, também apoiou o apartheid;
- O luteranismo alemão aliou-se a Hitler, matou pastores dissidentes, como Bonhoeffer;
- O anglicanismo inglês apoiou a opressão da Inglaterra na Índia de Gandhi, fomentou o apartheid sul-africano;
- O protestantismo estadunidense financiou golpes de Estado na América Latina, durante os anos de 1960 e 70;
- As igrejas Batista, Presbiteriana e Assembleia de Deus, foram grandes incentivadoras e apoiadoras do Golpe e do Regime Militar brasileiro.
Não causa, portanto, surpresa alguma o apoio evangélico às pretensões golpistas, à homofobia, à eugenia, à exploração do mais fraco pelo mais forte, promovidos pelo ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. As principais lideranças das maiores denominações evangélicas do país são, quase unânimes, apoiadoras fervorosas da pauta fascista que destruiu o país nos últimos quatro anos.
Religião do mal é o protestantismo fundamentalista, maquiavélico grupo aliado aos governos ditatoriais e opressores em todo o planeta.