Mealheiro Mágico

CONTAVAM no sertão pernambucano que um fazendeiro muito avarento guardava seu dinheiro dentro de um colchão. Resultado, a moeda mudou e ele perdeu seu dinheiro, a bufunfa do colchão não ficou valendo nada. Ainda há hoje pessoas que teimam em guardar dinheiro em casa, mesmo na época do PIX, cartões e toda espécie de meios tecnológicos de transações financeiras. É como se voltasse ao tempo dos mealheiros das crianças.

Lembrei disso ao tomar conhecimento que sabidões da política estavam transacionando com dinheiro vivo usando como operadores assessores e capachos, alguns até militares. Contas e despesas pessoais e mordomias eram pagas em dinheiro vivo por capachos. Detalhe: até empresas pagavam essas contas, em dinheiro vivo. Está tudo no inquérito da PF feito por determinação da justiça. Esse mealheiro mágico precisa ser quebrado e seus responsáveis exemplarmente punidos. Esse escândalo vai aumentar, vão descobrir muita mutreta. Só espero que não se puna apenas os operadores, os servis milicianos, os capachos. William Porto. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 16/05/2023
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