Diário de um chacareiro 11mai2023
0 chacareiro e sua partner chegaram no Hospital Home cedo como previsto, o dia ainda escuro, e foram para a “Central de Internações”. Ele assinou guias e autorizações e foi encaminhado direto para o Centro Cirúrgico. Avental , touca, máscara, sandálias e propé, devidamente paramentado, roupas e objetos pessoais num saco — espera que o padioleiro vem buscar o senhor para entrar para a sala da cirurgia. O pessoal da hotelaria levou a acompanhante para o apartamento.
Ele na mesa cirúrgica ouviu o anestesista pedir duas ampolas de propofol, aquele do Michael Jackson.
Depois da cirurgia, o chacareiro almoçou, tomou o lanche da tarde , arroz doce, e teve alta. Ele recusou ser levado até seu carro estacionado a poucos metros da entrada principal do Home, transportado numa cadeira de rodas, por ser claramente desnecessária. mas foi praticamente coagido com o argumento seco “faz parte do protocolo”. Enquanto esperava não sabia o que, talvez coragem para voltar à vida normal, se deixou algum tempo perdido em recordações.
E perdido em reminiscências trazidas pelo evento hospitalar de hoje, labirintos sombrios do passado longínquo, eis que recebe mensagem no grupo da 304/104 do amigo Lois, trazendo lembranças mais antigas ainda, iluminando páginas apagadas do tempo da Casa do Barata, na 506 Sul.
No embalo da Casa do Barata, deu partida no Jeep e foi direto pra farmácia comprar os tradicionais pós operatórios. Para não sair do clima saudoso, decidiu comprar na farmafra, farmácia da filha do Vavá e escolheu ir pela L3, revendo o setor de embaixadas.